Eu, sinceramente, tenho uma dúvida que talvez só os oráculos da burocracia parlamentar consigam responder. Afinal, qual é o rito certo quando uma denúncia chega às Procuradorias da Mulher — seja em qual órgão for?

Será que, como manda o bom senso (e o regimento), ela deve ser encaminhada primeiro aos órgãos competentes, ligados diretamente ao fato, para uma apuração técnica e isenta? Depois, com base em provas e depoimentos, seguir seu caminho natural até a polícia, onde os acusados têm direito de defesa e o devido processo legal?

Ou, no universo paralelo da Câmara de Toledo, o rito é outro?

Por lá, as denúncias parecem primeiro passar pelas vereadoras (FOI ISSO), que as analisam em plenário — entre discursos inflamados e ameaças subliminares — antes mesmo que qualquer autoridade investigue o que quer que seja.

Será que a Procuradoria virou um palanque? Ou um confessionário político?

Porque, se for assim, o que temos não é justiça… é justiçamento com microfone e transmissão ao vivo.

E convenhamos: quando o tribunal é o plenário e o veredito é dado por aplauso ou vaias, não seria o caso de perguntar se isso não configura uma violação de decoro — ou, pelo menos, um show de constrangimento público travestido de defesa da moralidade?

Mas é só uma dúvida, claro.
Daquelas que a gente pergunta sabendo que a resposta vem com cara feia e discurso pronto.
Bom… se comprovarem as acusações, bingo: demissão e cadeia!

Câmara de Toledo aprova projeto que autoriza apoio a municípios em calamidade

Em sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira (12), a Câmara Municipal de Toledo aprovou, em segundo turno, o Projeto de Lei nº 207/2025, de autoria do Poder Executivo. A proposta autoriza o município a prestar auxílio a cidades paranaenses atingidas por situações de calamidade ou emergência, demonstrando o compromisso de Toledo com a solidariedade e o apoio mútuo entre municípios.

A votação contou com a atuação da Comissão Especial criada pela Portaria nº 242/2025, composta pelos vereadores Genivaldo de Jesus, Professor Oscias, Sérgio Japonês, Odir Zoia e Valdir Gomes. O grupo teve a responsabilidade de analisar a matéria com atenção técnica e sensibilidade política.

Com a aprovação, o Legislativo toledano reforça sua postura colaborativa e humanitária, consolidando Toledo como uma cidade pronta a contribuir com outras localidades em momentos de necessidade.

Eleições já começaram?
Ué, alguém piscou e já estamos em campanha? Porque, pelo visto, os 325 dias que ainda restam até o 4 de outubro de 2026 parecem uma eternidade só no calendário da Justiça Eleitoral — no de certos pré-candidatos, o relógio já está marcando “voto contado”.

Respeito ou obediência canina?
Dizem por aí que, por respeito (ou seria por medo?), alguns vereadores devem fidelidade ao “padrinho” Dilceu e ao “herdeiro” Natan Sperafico. Será respeito mesmo… ou gratidão de quem ainda precisa da coleira do mandato?

Unanimidade? Só se for no cafezinho da Câmara!
Entre os cinco vereadores do PP, tudo soa como um coral bem afinado — mas basta sair do plenário e dar uma volta no boteco da esquina pra ouvir os demais edis que se dizem situação, desafinados. Tem vereadores que juram amor à base, mas canta outra música quando o microfone está desligado.

O tal do “fogo amigo” continua incendiando…

Ah, o famoso fogo amigo! Aquele que começa com tapinhas nas costas e termina com cutucadas bem certeiras pelas costas. Sempre tem aquele que senta lá no fundão do ônibus, mas sonha em assumir o volante antes mesmo do motorista descer.

Lealdade? Só no discurso bonito das sessões solenes.
É o que se vê por aí: gente que entrou na campanha nos acréscimos do segundo tempo, com pose de “salvador da pátria”, quando, sinceramente, nem deveria ter embarcado no ônibus.

E a oposição, vai bem?
Bem, se brigar entre si fosse esporte olímpico, a oposição já estaria com o ouro garantido. Mari quer. Ademar quer. Beto quer. O PT ensaia um grito rouco de “nós também!”. Só falta alguém querer organizar a bagunça. Agora, justiça seja feita: se a disputa for por quem sabe atacar, os opositores estão goleando a situação por placar elástico. No quesito “fritar galo”, têm mestre-cuca com estrela Michelin!

Secretariado em tom desafinado
Enquanto isso, nos bastidores do Executivo, há uma orquestra tocando tão baixinho que os situacionistas já nem sabem em que tom estão. Uns tocam afinados, outros só fazem barulho — e tem maestro achando que ainda está no ensaio.

Assédio ou aperto de mão?
Em tempos de tribunais morais e vitimismos de plenária e palco, até um simples aperto de mão corre o risco de virar processo por “toque indevido”. O drama é tanto que o plenário parece mais uma novela:  lágrimas, gritos, e, claro, as mesmas “paladinas da moralidade” sempre no papel principal. Ai, que cena repetida… chega a dar enjoo.

CMDAT debate criação de Fundo Municipal do Agronegócio

O Conselho Municipal de Desenvolvimento do Agronegócio de Toledo (CMDAT) discutiu a criação de um Fundo Municipal do Agronegócio, com o objetivo de viabilizar investimentos em conservação de solo e água, campanhas sanitárias e projetos estruturantes no campo. A proposta prevê que o fundo possa receber recursos de multas, repasses estaduais e até de convênios com instituições como a Itaipu Binacional. O tema será aprofundado em reuniões futuras.

Estradas rurais em pauta: Toledo planeja 28 trechos para pavimentação

Durante reunião extraordinária, o CMDAT conheceu os 28 trechos de estradas rurais incluídos no Programa “Estradas e Integração”, em parceria com a Secretaria de Infraestrutura e a SEAB. O projeto visa melhorar o escoamento da produção agrícola e prevê contrapartida comunitária de 22%. As localidades contempladas vão desde Linha Arapongas e Dois Marcos até o Projeto Poty e Linha União.

Piscicultura enfrenta entraves e CMDAT busca soluções

O Conselho voltou a debater os desafios da piscicultura, especialmente a burocracia para obtenção de outorgas de uso da água e licenças ambientais. Conselheiros sugeriram a aproximação com instituições financeiras e órgãos ambientais para reduzir entraves e ampliar o acesso a crédito, fortalecendo a atividade no município.

CMDAT reforça protocolos contra Influenza Aviária

A Influenza Aviária também foi tema de alerta. Técnicos e representantes da Adapar destacaram a importância da biossegurança e da comunicação responsável para evitar alarmes indevidos. O Conselho ressaltou a necessidade de rigor nos protocolos sanitários, considerando o peso do Paraná na exportação de frango e o impacto econômico que um surto poderia gerar.