Foto: Reprodução/Internet

A poluição sonora nas grandes cidades reflete um estilo de vida muito acelerado e estressado, o que prejudica a saúde mental e física no longo prazo, afirma o professor de Yoga e naturopata, Ravi Kaiut

No dia 7 de maio é comemorado o Dia Mundial do Silêncio, uma data que lembra os impactos da poluição sonora atualmente. A poluição sonora não apenas afeta diretamente nossa saúde auditiva, mas também contribui para o estresse crônico e a dificuldade de concentração, o excesso de ruído no ambiente urbano interfere na qualidade de vida, causando irritabilidade, problemas de sono e redução da produtividade no trabalho e estudos.

De acordo com o professor de yoga e naturopata, Ravi Kaiut, é importante ter momentos de silêncio e introspecção para fortalecer a saúde mental.

Desacelerar o ritmo frenético atual, tendo momentos de silêncio e introspecção, fundamentais nos ensinamentos do Yoga, é muito importante. Esses intervalos, seja através da meditação ou simples pausa, permitem desconectar da avalanche de informações, e focar no equilíbrio mental, redução do estresse e maior conexão consigo mesmo”, afirma.

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A meditação no Yoga

A meditação é uma parte muito importante da prática do Yoga, ajudando a promover o equilíbrio mental, autoconsciência, autocuidado e relaxamento. 

No entanto, a sua eficácia é maior quando combinada com os outros dois pilares do Yoga: as asanas, posições corporais que fortalecem o corpo, e pranayama, técnicas de controle respiratório que ajudam a acalmar a mente. 

Estresse crônico: O mal por trás do barulho

O grande problema da poluição sonora, especialmente nas grandes cidades, não é o barulho em si, mas o que ele reflete do dia a dia das pessoas, o estresse crônico, afirma Ravi Kaiut.

O estresse crônico é extremamente prejudicial para a saúde, o que é atestado por diversos estudos científicos, mas infelizmente ele está cada vez mais presente na sociedade atual, onde as pessoas enfrentam um ambiente de alta pressão e ritmo acelerado. Isso se reflete em cidades mais barulhentas e aceleradas, um ambiente caótico que dificulta o relaxamento, que também é importante para o nosso corpo”.

5 posições de Yoga para combater o estresse crônico

01 – Virasana:

Para esta posição, a pessoa se ajoelha, sentando-se sobre os calcanhares, com as mãos descansando sobre as coxas. Essa postura permite alongar os músculos das pernas e aliviar a fadiga.

02 – Sukhasana:

Nesta posição é preciso sentar-se no chão com as pernas cruzadas, mãos sobre os joelhos ou em gesto de mudra. Essa postura promove relaxamento e equilíbrio mental, principalmente quando combinada com técnicas respiratórias.

03 – Padottanasana:

Na posição de Padottanasana, a pessoa fica em pé, com as pernas paralelas, inclinando o tronco para a frente a partir dos quadris, mantendo as pernas retas e os pés firmemente apoiados no chão. 

04 – Janu Sirsasana:

Para esta posição, a pessoa senta-se com uma perna estendida e a outra dobrada, com a sola do pé contra a coxa interna da perna estendida. Incline-se para a frente, alongando a coluna.

05 – Viparita Karani:

Nesta posição, o indivíduo praticante deita-se de costas com as pernas estendidas para cima, apoiadas em uma parede ou elevação. Essa postura ajuda no relaxamento, alivia o cansaço das pernas e melhora a circulação do corpo.

Sobre Ravi Kaiut

Foi diagnosticado aos 4 anos com Síndrome de Legg Perthes, doença genética que destrói o quadril e causa grandes dores, como parte do tratamento passou a praticar Yoga, se apaixonou e decidiu que deveria compartilhar seu conhecimento com o mundo.

Campeão brasileiro de fisiculturismo e 10º melhor do mundo, pelo Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo e Fitness, da Federação IFBB. Co-fundador da Greenlist, iniciativa com o objetivo de estimular o consumo sustentável. Ensina atualmente na unidade principal do Kaiut Yoga  em Curitiba.

Fonte: Assessoria