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Dia do Pedestre: Detran-PR alerta para comportamentos que garantem segurança no trânsito

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Foto: Giuliano Gomes/Detran-PR

O pedestre é o que tem maior exposição ao risco de sinistros, entre todos os elementos que compõem o trânsito urbano. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) preconiza que o respeito nesse ambiente deve obedecer à hierarquia dos mais frágeis, pela ordem: pessoas a pé, ciclistas, motociclistas, condutores de veículos de pequeno porte e assim por diante.

Com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da segurança mútua, foi instituído o Dia Nacional do Pedestre, comemorado nesta sexta-feira, 8 de agosto. A iniciativa tem como foco prevenir sinistros por atropelamento e promover uma convivência mais segura.

Em alusão à data, o Detran-PR alerta sobre direitos, deveres e, principalmente, sobre o princípio de que a segurança no trânsito é responsabilidade de todos. “O Dia do Pedestre é um lembrete de que segurança no trânsito é uma responsabilidade compartilhada. A colaboração e o respeito entre todos os usuários são essenciais para salvar vidas”, afirma o presidente do Detran-PR, Santin Roveda.

Ele também é diretor executivo do Grupo Técnico Interinstitucional para implantação das ações previstas no Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito no Paraná (GT PNATRANS-PR). De acordo com o PNATRANS-PR, existem direitos essenciais à proteção daqueles que caminham a pé pelas ruas, como prioridade na travessia e espaço garantido.

Em ruas com semáforo, por exemplo, os motoristas devem aguardar que todos os pedestres concluam a travessia antes de prosseguir. Em vias urbanas, a calçada é obrigatória e, nas estradas, o pedestre deve caminhar no acostamento, sempre em fila única e no sentido contrário ao do fluxo de veículos.

DESAFIOS – Os números de sinistros com pedestres como vítimas fatais em nível nacional são alarmantes. Em 2023, segundo o Data Sus, foram registradas 5.662 mortes, uma média de 15,5 por dia. No Paraná, do total de 2.697 óbitos por lesões de trânsito, 485 eram pedestres, uma média diária de 1,3.

O Estado apresenta desafios comuns a outras regiões do Brasil, que incluem questões relacionadas ao excesso de velocidade, consumo de álcool ao volante e desrespeito às leis de trânsito. “O nosso trabalho é incessante pela conscientização sobre condutas seguras, tanto que temos um plano inédito para reduzir mortes nas vias em 50%”, destacou o presidente do Detran-PR.

O Plano Estadual de Segurança no Trânsito (PETRANS-PR 2025-2030) utiliza como exemplo o conceito sueco de Visão Zero, que considera inaceitável qualquer morte no trânsito, priorizando a preservação da vida humana e a proteção dos mais vulneráveis.

“O sistema de mobilidade aliado ao desenho viário deve ser projetado para ditar o comportamento esperado dos usuários das vias, garantindo segurança e minimizando gravidade dos sinistros, caso estes ocorram, por meio da prevenção e infraestrutura segura”, explica o especialista em trânsito do Detran-PR e membro da equipe de elaboração do Plano Estadual de Segurança, Marcel Cabral Costa.

DESENVOLVIMENTO URBANO – De acordo com o Censo Demográfico de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 88,95% da população do Paraná vive em áreas urbanas. Cidades como Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel concentram grandes populações e, consequentemente, enfrentam problemas no trânsito.

“O crescimento urbano tem contribuído para o aumento do número de veículos, especialmente carros particulares, resultando em tráfego denso, principalmente nas regiões metropolitanas. Esse contexto demográfico exige a elaboração de políticas públicas de trânsito adaptadas às diferentes realidades do Estado. Além disso, diante do crescimento das frotas ativas, torna-se imprescindível integrar a mobilidade ao planejamento urbano, com implementação de projetos que priorizem a circulação de pedestres”, afirma Santin Roveda.

Conforme o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (IPTD) do Brasil, as cidades de Copenhague (Dinamarca) e Nova Iorque (Estados Unidos) têm investido em projetos de larga escala visando priorizar pedestres e ciclistas, tornando-se modelos para o futuro do urbanismo. “Uma cidade sustentável coloca o pedestre no centro do seu planejamento. Cidades caminháveis e resilientes são projetadas para o bem-estar de seus habitantes, oferecendo espaços públicos seguros e agradáveis”, afirmou Marcel.

No Brasil, a iniciativa Cidades Verdes Resilientes busca apoiar municípios nesse processo, promovendo o desenvolvimento urbano sustentável e a adaptação às mudanças climáticas. No Paraná, a capital Curitiba é reconhecida globalmente pelo sistema de transporte público eficiente e a vasta rede de parques e áreas verdes, a candidatando a modelo de cidade caminhável e resiliente. “Investir em calçadas de alta qualidade, expandir a malha cicloviária e criar espaços públicos mais agradáveis são passos cruciais para promover a caminhabilidade”, finalizou Marcel. 

Confira as dicas de segurança:

Para pedestres

Atenção total: esteja sempre atento ao ambiente ao seu redor. Evite distrações como celulares e fones de ouvido ao atravessar a rua.

Utilize a faixa: a faixa de pedestres é o seu local seguro. Use-a sempre. Quando não houver, atravesse em linha reta, no menor percurso possível.

Seja visto: estabeleça contato visual com os motoristas antes de atravessar. Em condições de pouca luz, use roupas claras para ser mais visível.

Na calçada: Priorize sempre a calçada. Se for inevitável andar na rua, faça-o na borda da pista, em fila única e de frente para o tráfego.

Para motoristas

Dê a referência: o pedestre tem a preferência. Reduza a velocidade ao se aproximar de faixas de pedestres e interseções. Nunca pare ou estacione sobre a faixa.

Velocidade: as velocidades das vias, especialmente em áreas urbanas, são projetadas para proteção do pedestre. Respeite os limites.

Sem distrações: foco total na direção. Evite usar o celular ou qualquer outra atividade que desvie sua atenção.

Respeite a sinalização: sinais de trânsito e semáforos devem ser rigorosamente respeitados, tanto para veículos quanto para pedestres.

Fonte: AEN

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Edição nº2785 – 18/06/2025

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