Na manhã desta terça-feira, fui chamado por vários agentes de endemias e de saúde (ACS) para participar de uma reunião na sede da Secretaria Municipal da Saúde. Estavam presentes um perito de Curitiba, representantes do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias do Paraná, alguns agentes e pessoal da saúde para debater o tema “insalubridade”.

O jornalista Marcos Antonio acompanhou o evento e coletou vários testemunhos sobre os riscos que os agentes enfrentam com animais peçonhentos e contaminantes.

Agente se deparou com a cobra em um bairro da cidade. Foto: arquivo pessoal

Cerca de 200 agentes aguardavam do lado de fora da Secretaria de Saúde uma decisão sobre os 40% referentes aos valores percentuais que nunca receberam. Essa reunião foi uma determinação do Juiz Trabalhista de Toledo. Após o encontro, havia a expectativa de que o perito falasse com os agentes, porém somente os advogados do sindicato se pronunciaram.

Durante a tarde, o perito iria acompanhar de perto o trabalho realizado pelos agentes de endemias para comprovar os perigos que enfrentam diariamente. Este ano, um agente encontrou uma cobra coral durante uma vistoria em um terreno baldio da cidade. Imagens comprovam o risco que esses agentes enfrentam no desempenho de suas funções. Agora, eles aguardam o parecer do Juiz Trabalhista.

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Os agentes, especialmente os de endemias, além do trabalho de vistoria nas residências para combater a dengue, realizam a coleta nos Ecopontos Itinerantes. Neste ano, Toledo enfrenta uma epidemia, e esses profissionais precisam lidar com cobras, ratos, visitas a casas de acumuladores de lixo, escorpiões, doença do gato, entre outros riscos para a saúde, inclusive durante o período noturno.

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