Moradores das proximidades do Parque Diva Paim Barth encaminharam à nossa redação diversos vídeos que registram brigas generalizadas em bares e similares da região.
Segundo relatos, os finais de semana têm se tornado cada vez mais tensos: som alto de carros, gritos, algazarras e, invariavelmente, discussões que acabam em vias de fato.
Denúncias ignoradas
De acordo com moradores, essa situação não é novidade. Já houve denúncias com mais de 45 assinaturas ao Ministério Público e à Prefeitura, mas, até o momento, nada foi feito para aplicar as regulamentações previstas no Código de Posturas do Município.
“Estamos ficando doentes com tanta bagunça e falta de providência”, afirmou um dos denunciantes a este colunista.
Briga inusitada
No último domingo, em plena luz do dia, duas adolescentes protagonizaram uma cena inusitada: após entrarem em confronto físico, os cabelos de ambas se enroscaram nas mãos uma da outra, sendo necessário esforço para separá-las.
Desta vez, ao que tudo indica, o motivo da briga não foi a disputa por um “homem” — como costuma ser o estopim em casos semelhantes.
ICMS sobre Piscicultura
O Conselho Municipal de Desenvolvimento do Agronegócio de Toledo (CMDAT) realizará, no próximo dia 11 de setembro, às 8h30, uma reunião extraordinária para discutir as cobranças de ICMS que incidem sobre o setor de piscicultura.
A convocação ocorreu a pedido dos produtores, que solicitam apoio para a reforma dos viveiros de produção e para a execução de adequações estruturais, visando melhorar o acesso e facilitar as atividades de manejo — em especial o processo de despesca.
Entre as principais demandas, está a disponibilização de horas/máquina para viabilizar as melhorias necessárias e garantir maior eficiência ao setor.
Chopp e cerveja “Mosquito”
A família Willhams — ou, Valdir Wiliams popular “Mosquito” — acaba de lançar um novo empreendimento: a produção de cervejas e chopes com marca própria.
Para viabilizar o projeto, foi firmada uma parceria com uma cervejaria de Londrina, que já iniciou a produção dos rótulos destinados a atender festas e eventos de todos os portes.
Os produtos
Além do tradicional e já popular chope Pilsen, a linha contará com opções diferenciadas: Puro Malte Premium, American Lager e IPA.
A iniciativa nasceu da união com o empresário Celso Bock, profissional com larga experiência no setor, que se associou aos Willhans com o objetivo de conquistar mercado e consolidar a marca “Mosquito” no universo cervejeiro.
Esporte em debate: rumo ao Plano decenal 2026-2035
A Conferência Estadual do Esporte, convocada pela Secretaria de Estado do porte em conformidade com a Resolução nº 009/2024, torna-se apartir dessa terça-feira, 02 de setembro em Foz do Iguaçu, espaço de participação democrática e social, reunindo gestores, atletas, entidades e a sociedade civil.
Mais que um encontro, trata-se de uma instância deliberativa vinculada ao Conselho Estadual do Esporte e aos marcos legais que regem a política esportiva estadual e nacional. O grande objetivo é construir o Plano Decenal do Esporte 2026-2035, com foco na universalização do acesso, na diversificação das práticas esportivas, na implantação de projetos estruturantes e na qualificação da gestão esportiva paranaense.
O desafio agora é transformar propostas em ações concretas que façam do esporte uma verdadeira ferramenta de desenvolvimento social e econômico.
Justiça cega… ou míope?
Os vereadores achacadores de empresários seguem com a mesma cara-de-pau, de gabinete em gabinete, em “visitas” que são ameaças veladas. E a Justiça, será que é cega mesmo ou apenas usa lentes seletivas? Porque, convenhamos, mesmo que não haja papéis para eles esconder ou triturar, o que salta aos olhos é o assédio moral e a intimidação – práticas que, no mundo real, configuram ilícito e não mera “politicagem”.
A lei não é muda. O Decreto-Lei 201/1967 já previa, lá atrás, a responsabilização de vereadores por abuso de poder e infrações político-administrativas. A Lei de Improbidade (8.429/1992) reforça: atentou contra a moralidade e a lealdade às instituições, responde. Mas parece que em Toledo, certas normas são lidas com lupa: só valem para alguns.
E aqui fica a dúvida de um simples leigo: se um vereador é arrolado como testemunha no caso dos colegas investigados, mas ocupa a presidência da Câmara, não deveria se declarar impedido? Ora, o Código de Processo Civil (art. 144) e a Lei do Processo Administrativo (9.784/1999, art. 18) são claríssimos sobre impedimento e suspeição quando há conflito de interesses. Não é questão de interpretação, é regra.
Se o presidente que foi arrolado não se afasta, que moral teria para exigir que outros o fizessem? E mais: se a lei só vale para um lado, então por que não devolver a presidência do Conselho de ética e decoro ao vereador Genivaldo, permitindo que ele mesmo presida o julgamento do seu próprio caso? Ironia? Não. Apenas a lógica absurda de uma Justiça que finge não ver o que está diante do nariz.
No fim, fica a sensação de que o velho ditado se confirma: no Brasil, a lei é como a cerca — segura o fraco, mas o forte pula por cima.