Deputado federal Dilceu Sperafico. Foto: Assessoria

Por Dilceu Sperafico*                   

Entre as boas notícias para os brasileiros com o fechamento de levantamentos sobre o desempenho da economia nacional no ano passado, esteve o recuo do desemprego para 7,9% em dezembro último, a menor taxa do trimestre desde 2014, quando ficou em 6,6%. Os bons resultados estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no final de fevereiro último.

Conforme o estudo, a população nacional desocupada chegou a 8,6 milhões de pessoas no último trimestre de 2022, o que representou recuo de 9,4% na comparação com o período terminado em setembro. Com isso, a taxa média anual de desemprego no País em 2022 foi de 9,3%, o menor patamar médio anual desde 2015.

No trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desocupação da população recuou 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre concluído em setembro, quando era de 8,7%. Comparado ao mesmo trimestre de 2021, houve queda de 3,2 pontos percentuais ou 11,1%. Comparado aos demais trimestres da pesquisa, foi menor índice de desemprego no País desde o período de dezembro de 2014 e janeiro e fevereiro de 2015, quando a taxa foi de 7,5%.

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Conforme especialistas, a população desocupada chegou a 8,6 milhões de pessoas no último trimestre de 2022, encerrado em dezembro. Assim, apresentou recuo de 9,4% na comparação com os índices do trimestre terminado em setembro, com 888 mil pessoas a menos entre os trabalhadores sem ocupação. A queda chegou a 28,6% quando o estudo é comparado ao mesmo período de 2021, o que representou 3,4 milhões de pessoas desempregadas a menos.

Nos estudos do IBGE são classificadas como desocupadas as pessoas sem emprego que gera rendimentos para a família e estavam disponíveis para assumir uma vaga na semana do levantamento e/ou que tomaram alguma iniciativa concreta para conseguir trabalho remunerado no período de referência de 30 dias anteriores à entrevista.

Os destaques da pesquisa conhecida em fevereiro último foram: taxa de desocupação da população de 7,9%; população nacional desocupada de 8,6 milhões de pessoas; população ocupada de 99,4 milhões de trabalhadores; população fora da força de trabalho de 65,9 milhões; empregados com carteira assinada, 36,9 milhões de cidadãos; empregados sem carteira assinada, 13,2 milhões; trabalhadores por conta própria, 25,5 milhões de empreendedores; trabalhadores domésticos, 5,8 milhões; e trabalhadores informais, 38,6 milhões de pessoas.

De acordo com o IBGE, a taxa média de desemprego no Brasil em 2022 foi de 9,3%, o que equivale a 10 milhões de trabalhadores sem trabalho e/ou remuneração. Na comparação com os dados de 2021, foram 3,9 milhões de desempregados a menos, o que representou redução de 27,9% no número de pessoas sem trabalho naquele ano. O ano de 2021, vale lembrar, foi de saída do pior momento do impacto econômico da pandemia de Convid-19 e do isolamento social implantado em 2020.

De acordo com especialistas, ressaltando a recuperação do emprego de 2022, outros índices também se destacaram no período. O contingente médio anual da população ocupada cresceu 7,4% na comparação com 2021, com incremento de mais 6,7 milhões de pessoas, chegando a 98 milhões de trabalhadores empregados. O nível de ocupação também cresceu pelo segundo ano consecutivo, após o menor patamar em 2020, quando ficou em 51,2%, atingindo 56,6% em 2022.

*Dilceu Sperafico é deputado federal pelo Paraná e ex-chefe da Casa Civil do Governo do Estado.

E-mail: dilceu.joao@uol.com.br