O assunto do momento é a reportagem da Rede Globo que liga, de forma bem estranha, o nome do presidente Jair Bolsonaro ao assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).  E, como é do seu feitio, o deputado federal Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), não se omite diante de polêmicas. “Jair Bolsonaro não estava em casa. Ele estava em Brasília. A emissora checou e confirmou essa informação. Mesmo assim deu a matéria para ligar o presidente da República a um assassinato. É muito grave”, criticou o parlamentar.

            De acordo com a reportagem da Rede Globo, no dia do crime, um dos suspeitos esteve no condomínio de Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro. A informação foi dada por um porteiro, num depoimento confuso. E foi esse depoimento usado como base pela emissora, mesmo com a confirmação de que o presidente estava em Brasília.

            “Está claro que o tal porteiro mentiu ou se enganou. Mas, a Rede Globo embarcou na história, atacando a base do dever jornalístico”, analisa Paulo Eduardo Martins, que concluiu: “Deveria haver uma ponderação entre a fragilidade da informação e o potencial dano irreversível que ela causa. Estamos falando de um presidente da República com um assassinato. Com o que temos até agora, a Globo foi, no mínimo, imprudente”.