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Denúncia revela colapso nos serviços ortopédicos do Hospital Moacir Micheletto por falta de pagamentos

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Foto: divulgação

Da Redação

A Gazeta de Toledo recebeu nesta quinta-feira, 5, uma denúncia contra a Associação Hospitalar Beneficente Moacir Micheletto, de Assis Chateaubriand.

De acordo com o informativo sobre a Situação Atual da Assistência Ortopédica e Cirúrgica no Hospital, nos últimos dias houve indisponibilidade de materiais para realização de cirurgias ortopédicas, o que resultou na necessidade de encaminhamento de pacientes com fraturas pela Central de Regulação de Leitos, devido à suspensão do fornecimento por parte das empresas responsáveis.

Segundo a denúncia, essa situação decorre da inadimplência com fornecedores. Atualmente, a dívida com a empresa MS Ortopedia é de aproximadamente R$ 250.000,00, e com a Ortonorte, cerca de R$ 92.000,00. Houve o pagamento de apenas R$ 15.000,00, o que permitiu a retomada parcial dos atendimentos de trauma. No entanto, as cirurgias eletivas permanecem suspensas.

Conforme a denúncia, além disso, nesta semana, todos os procedimentos eletivos foram suspensos devido à falta de pagamento a anestesistas, ortopedistas e ao não fornecimento de material cirúrgico.

A empresa prestadora de serviços ortopédicos, contratada para oferecer especialistas em ombro, quadril e ortopedia pediátrica, está sem receber desde janeiro. O contrato mensal, no valor de R$ 90.000,00, não está sendo cumprido, acumulando uma dívida aproximada de R$ 400.000,00. Em decorrência disso, a equipe de cinco médicos especialistas foi dispensada. Nesta semana, foi feito um depósito de R$ 15.000,00 — valor que a instituição considerou como pagamento do contrato, embora represente apenas uma fração do valor mensal acordado.

A empresa responsável pelo atendimento pediátrico também notificou que manterá os atendimentos apenas até o dia 30 de junho, cumprindo aviso prévio contratual.

A denúncia ainda destaca que alguns profissionais médicos residentes em Assis Chateaubriand estão sendo pressionados a manter o atendimento sem garantias de pagamento, o que pode ser interpretado como uma tentativa de desarticulação da Sociedade Médica de Assis junto ao hospital.

De acordo com o informativo, a continuidade desse cenário ameaça a sustentabilidade dos serviços prestados, comprometendo diretamente a assistência à população e a valorização dos profissionais de saúde locais.

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