Defesa Civil de Toledo em Palotina. Foto: Divulgação

A convite do comando da unidade local do Corpo de Bombeiros, integrantes da Defesa  Civil de Toledo estiveram em Palotina nesta segunda-feira (31/7). Composta por três servidores da Secretaria de Planejamento, Habitação e Urbanismo (Braian Allievi Raimundo, Wagner Fernandes Quinquiolo e Wander Douglas Pires de Camargo), a comitiva foi com a missão de compartilhar suas experiências em interdições de imóveis com servidores e autoridades daquele município, que ainda está abalado com a tragédia ocorrida na tarde da última quarta-feira (26/7), quando um silo de secagem de grãos da fábrica de ração da C. Vale Cooperativa Agroindustrial explodiu, causando o óbito de 9 trabalhadores.

O tremor e a onda de choque causada pela explosão ocasionou danos em vários imóveis no entorno do local da tragédia. Acompanhada do representante do 2º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros (sediado em Toledo), o sargento Eloízio Buzolin, a comitiva de servidores públicos municipais de Toledo esteve no gabinete do prefeito palotinense, Luiz Ernesto de Giacometti, quando explicou quais critérios devem ser atendidos para se interditar ou não um imóvel e como os moradores atingidos devem proceder para pedir a reparação dos danos causados à C. Vale, que já se prontificou a pagar pelos prejuízos.

Logo após, os integrantes da Defesa Civil de Toledo visitaram o silo que ficou destruído pela explosão e algumas residências próximas. “Vimos um número considerável de avarias em portas, janelas, telhados e fissuras em alvenaria. Contudo, avaliamos que os moradores podem permanecer morando no mesmo lugar enquanto os reparos não são realizados”, avalia Wagner. “Até o fim da tarde de ontem, já havia 64 chamados abertos por moradores afetados por esta tragédia e, dado o cenário desolador que vimos na fábrica de ração da C. Vale, tudo indica que este número vai aumentar consideravelmente nos próximos dias”, analisa.

Antes, em duas ocasiões, o prefeito Beto Lunitti esteve em Palotina prestando solidariedade. O gestor toledano, que também preside a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), destacou que uma situação desta magnitude requer a ação de todos, em especial do oeste paranaense. “Estamos auxiliando como é possível para minimizar o impacto na vida da comunidade palotinense, seja por meio da Amop ou do município de Toledo”, pontua Lunitti, que ainda agradeceu a disponibilidade dos servidores em auxiliar os moradores da cidade vizinha.

Fonte: Decom/Pref. de Toledo