Da Redação
Quatro indivíduos de Toledo foram presos em Maringá durante investigação que apura a contratação do bando para matar o ex-marido de uma enfermeira, que é a mandante do crime. O crime, porém, aconteceu em Arapongas.
A mulher contratou um dos homens para executar o ex-esposo e roubar alguns de seus pertences, como celular, notebook e um carro. Ele receberia pelo crime R$ 20 mil em espécie e um carro avaliado em R$ 35 mil. O sujeito aceitou cometer o crime e chamou três comparsas para ajudá-lo.
Na noite desta segunda-feira (13), depois de localizarem a residência da vítima na cidade de Arapongas, os bandidos invadiram o imóvel e atacaram Lucas Aparecido Joaquim da Silva, de 36 anos, com golpes de faca. A vítima chegou a lutar com os criminosos e ficou ferida nas costas. Os bandidos fugiram com o notebook, o celular e o carro, conforme planejado.
Lucas ligou para o 190 solicitando socorro, e enquanto era atendido pelas equipes policiais que compareceram à sua casa, informou que desconfiava que sua ex-esposa tivesse arquitetado o crime.
A Polícia Militar e a Polícia Civil de Arapongas iniciaram as diligências e, com o endereço da mulher dito pela vítima, informaram a PM de Maringá que os suspeitos poderiam estar na casa dela. Na madrugada desta terça (14), os policiais militares do 4º BPM, de Maringá, foram até o local e encontraram o carro da vítima no endereço informado. Lá também estava um dos criminosos de Toledo, que recebeu voz de prisão. Ele confessou o crime e mostrou aos policiais as mensagens trocadas por aplicativo de celular que comprovam que a enfermeira encomendou a morte do ex-companheiro. Ele também entregou o paradeiro dos três comparsas, que foram localizados e presos no Jardim Alvorada, Zona Norte de Maringá.
Enquanto isso, a enfermeira se apresentava espontaneamente no Batalhão de Polícia Militar dizendo que soube que uma equipe da PM esteve em sua casa, mas que ela não estava lá para atender. Em seguida, a mulher contou que procurou o batalhão para saber o que estava acontecendo. Ao ser interrogada, ela também recebeu voz de prisão.
Aos policiais, a mulher relatou que apenas pediu para um dos rapazes pegar o notebook do ex, que segundo ela, seria de sua propriedade. Ela ainda relatou que já sofreu violência doméstica por parte de Lucas e que na época registrou um Boletim de Ocorrência.
O delegado responsável pelas investigações decidiu manter todos presos, a enfermeira e os quatro participantes da ação. Todos foram autuados e no momento encontram-se recolhidos em um presídio em Maringá.