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Cozinhar o galo virou estratégia

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O kit propina segue fiel ao manual do atraso: quando a verdade aperta, inventa-se um novo parágrafo, um novo ofício, uma nova desculpa pra cozinhar o galo.
Agora, os doutores em manobra regimental resolveram transformar um simples descumprimento de prazo — coisa corriqueira em qualquer comissão — num “ato atentatório ao decoro”.
Querem afastar o relator e refazer o jogo, na tentativa de ganhar tempo e confundir o público. O discurso vem cheio de citações jurídicas e cara de seriedade, mas o enredo é velho: disfarçar o desespero com papel timbrado.

Zelo seletivo e moral de vitrine

Difícil não rir da súbita preocupação ética de quem até ontem debochava do próprio regimento.
O que se vê é o de sempre: zelo seletivo, moral de vitrine e manobras pra enfraquecer o Conselho de Ética — justamente o órgão que os investiga.
Enquanto isso, a Câmara vira palco de encenação barata, com falas ensaiadas e indignação de conveniência.
Querem parecer guardiões da moralidade, mas o público já sacou: o script é o mesmo — criar confusão, empurrar o processo e posar de vítima.

E a dúvida que não quer calar:
Se estão afastados, por que seguem protocolando e despachando como vereadores?
Se não exercem o mandato, então agem como o quê — representantes do povo ou cidadãos comuns travestidos de autoridade?
A incoerência é tamanha que até o galo, coitado, já perdeu o ponto de tanto tempo na panela do decoro.

Saúde em pauta

O programa Gente & Poder deste sábado (08) vai colocar a saúde de Toledo no centro do debate. O promotor Dr. José Roberto Moreira fará uma análise franca sobre a atual situação dos serviços de saúde do município e o déficit histórico de leitos hospitalares, além de comentar os avanços relacionados ao Hospital Regional de Toledo (HRT).


Na mesma edição, a diretora do Hospital Bom Jesus, Zulnei Bordin, apresentará detalhes do projeto do novo hospital, que contará com mais de 500 leitos, UTIs Geral e Pediátrica e investimento inicial de R$ 110 milhões. Um bate-papo que promete clareza e informações de interesse público sobre os rumos da saúde toledana.

Toledo no pódio e com resultados de gestão

O desempenho da Agência do Trabalhador de Toledo foi destaque em evento estadual que reuniu representantes de todo o Paraná. A representatividade do município chamou atenção pela presença do ex-diretor da unidade, Rodrigo Souza, que respondeu pela agência até agosto e hoje atua como diretor de Indústria, Comércio e Turismo. Ao lado de Vanderlei Timóteo, atual diretor de Políticas de Emprego e Relações do Trabalho, e Aline Bonetti, coordenadora de Programas de Geração de Emprego e Renda, o trio evidenciou a força das políticas públicas locais voltadas à empregabilidade e geração de renda.

Rodrigo Souza, que deixou sua marca pela competência técnica e pela visão política estratégica, destacou que o resultado alcançado é fruto de ações eficazes e parcerias sólidas com o setor produtivo.

“Mais do que números, esses resultados representam pessoas e histórias de superação. É motivo de orgulho ver Toledo entre as agências mais eficientes do Paraná”, afirmou.

O evento também marcou a assinatura da ordem de investimento de R$ 23 milhões para renovação da frota das Agências do Trabalhador do Estado. Toledo foi contemplada com um novo veículo, que vai ampliar o alcance dos serviços à população.

Na ocasião, estiveram presentes ainda o presidente da Câmara Municipal, Gabriel Baierle, e o representante do Escritório Regional de Emprego e Renda de Cascavel, Givanildo Dalabrida, reforçando o prestígio e a articulação regional da gestão toledana.

Foto: divulgação

Com resultados expressivos e liderança técnica reconhecida, Rodrigo Souza consolida seu nome como um dos grandes articuladores das políticas de trabalho e desenvolvimento econômico de Toledo.

Calote com toga

Chamou a atenção — e a indignação — a ação civil pública movida pelo Ministério Público de Toledo contra um escritório de advocacia e seus cúmplices, acusados de usar nomes de idosos para ajuizar 1.184 ações judiciais falsas. O golpe, travestido de “defesa do consumidor”, prometia ressarcimento por juros abusivos, mas o que entregava mesmo era bloqueio de contas, prejuízo e vergonha alheia. O MP pede bloqueio de R$ 2 milhões em bens e indenização mínima de R$ 5 mil por vítima. O “escritório do bem” virou escritório do bem-ligeiro.

Justiça para os enganados

Segundo o promotor José Carlos Mendes Filho, o grupo de advogados — radicados nos dois Mato Grosso — fez de Toledo o palco de uma litigância predatória em série, com 186 idosos usados como massa de manobra. Em um dos casos, uma única idosa teve 35 ações abertas em menos de um ano! Parte das vítimas, além de não receber nada, ainda teve bloqueio judicial por “litigar de má-fé”. Ou seja: apanharam duas vezes — um dos falsos defensores, outra da Justiça.

Do escritório para o xadrez

Enquanto o Ministério Público do Paraná desbarata a quadrilha na fronteira oeste, o GAECO do Mato Grosso do Sul cumpre sua parte, com prisões preventivas em Naviraí e Iguatemi. Entre os presos, nomes que apareciam em papéis timbrados de “defensores dos direitos do idoso”. Ironia das ironias: usaram a fragilidade dos velhos para enriquecer com a farsa da lei. Agora, o que se espera é que paguem — não em parcelas, mas com juros, correção e cadeia.

Justiça tardia — e suspeitamente conveniente

A ação do Ministério Público de Toledo contra o escritório de advocacia que usou idosos como escudo judicial é, sem dúvida, necessária. Mas também é tardia demais. As primeiras denúncias, segundo o próprio MP, datam de 2021. Foram quatro anos de silêncio, enquanto o grupo ajuizava mais de mil ações falsas e deixava um rastro de prejuízos.

Fica a pergunta incômoda: onde estavam os promotores nesse tempo todo?
De 2021 a 2025, quantas audiências, petições e bloqueios foram feitos à custa de idosos enganados? E o Ministério Público, que se diz o “guardião da sociedade”, só descobriu o escândalo agora?

Lentidão ou conivência?

É difícil acreditar que, com mais de 1.100 processos idênticos, nenhum juiz, servidor ou promotor tenha percebido o padrão. O que houve, afinal — falta de estrutura, negligência ou conivência silenciosa?
Porque, convenhamos: quando se quer investigar político, empresário ou prefeito, o MP é rápido como um raio. Mas quando o assunto envolve advogados com bons contatos e escritórios que atravessam estados inteiros, o tempo vira uma gelatina conveniente.

O preço da omissão

Enquanto o Ministério Público demorava para agir, idosos de Toledo tiveram contas bloqueadas, bens penhorados e nomes sujos na praça. Isso também é crime, ainda que sem processo: prevaricação moral, no mínimo.
A ação agora soa mais como uma tarde tentativa de salvar a imagem do órgão do que uma cruzada ética.

Porque justiça que chega depois do estrago, não é justiça — é marketing institucional.

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Edição nº2794 – 02/10/2025

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