Em Toledo, o Colégio Cívico-Militar Novo Horizonte realizou na última sexta-feira, 25, atividades relativas a Semana da Consciência Negra, organizadas pela equipe multidisciplinar, em conformidade com a legislação e proposta pedagógica, com mostra de trabalhos, jogos e brincadeiras de origem africana. Mas o foco ultrapassou a questão negra, com reflexão ampla da diversidade, da questão imigratória, a convivência com etnias e culturas diversas.

Pela manhã, os estudantes participaram de uma conversa com o professor e jornalista Evaldo José Palatinsky, do Rio de Janeiro, que relatou sua experiência no campo de refugiados Dzaleka, no Malawi, durante a pandemia.

Sarah é imigrante do Iêmen e está há três meses no Brasil.

Na parte da tarde, além das demais atividades, o diretor do CCM Novo Horizonte, professor Sadi Nunes, organizou um conversa com representantes da Embaixada Solidária. Beatrice, haitiana que está há nove anos no Brasil, participou de forma virtual. Josefina, venezuelana que está há quartos anos em nosso país, também participou.

Na mesma conversa, participaram cinco estudantes da escola, sendo três da Venezuela, uma haitiana, e Sarah, imigrante do Iêmen, que está há três meses no Brasil, acompanhada da cunhada Meriem, do Marrocos, que fez o papel de tradutora, já que Sarah ainda não fala o Português.

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Cada participante falou sua experiência como imigrante, a razão de ter deixado seu país e como vem sendo acolhido no Brasil. Todos destacaram o abandono do seu país, em razão das condições sociais e políticas, buscando no Brasil um refúgio para uma vida com mais dignidade.

Da mesma forma, todos elogiaram a hospitalidade brasileira e as condições de trabalho que encontraram em nosso país. No final, os alunos que acompanharam a forma virtual nas salas de aulas, via Google Meet, fizeram perguntas aos colegas e convidadas, sobre educação, alimentação e lazer para adolescentes nos países de origem.

Gabriela, da Venezuela.

Fonte: CCM Novo Horizonte