A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realiza nesta quarta-feira (10), uma audiência pública para discutir o Projeto de Lei nº 2.298/2024, que propõe conceder ao município de Toledo o título de “Capital Nacional da Proteína Animal”.
O debate ocorrerá às 15h, no Plenário 6 do Anexo II, em Brasília, e atende ao Requerimento nº 246/2025, de autoria do deputado federal Dilceu Sperafico (PP/PR). O parlamentar argumenta que Toledo se destaca nacionalmente pela força de sua cadeia produtiva de carnes e derivados, sendo referência em tecnologia, volume de produção e inovação no setor.
Para discutir o mérito do projeto, foram convidados o prefeito Mário Constenaro – que será representado pelo secretário Municipal de Agricultura e Proteína Animal, Luiz Carlos Bombardelli, o presidente da Câmara de Vereadores, Gabriel Baierle, assim como o presidente do Sindicato Rural de Toledo, Nelson Gafuri e o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Toledo, Cristiano Dall’Oglio da Rocha. A chancela de “Capital Nacional da Proteína Animal” busca formalizar este reconhecimento e fortalecer a visibilidade do município no cenário econômico brasileiro.
Por lei estadual, Toledo já é reconhecida como Capital do Agronegócio do Paraná. Nas granjas de suinocultura estão alojados perto de 1 milhão de animais, e na avicultura o plantel estático é de aproximadamente 11 milhões de cabeças, demonstrando altos índices de produtividade nestas duas atividades. Na tilapicultura o município integra um quadro regional de produção em larga expansão. Já na bovinocultura leiteira, a produção atinge 59 milhões de litros/ano.
Toledo também é forte na produção de grãos – 525 mil toneladas de milho e 230 mil toneladas de soja (2023) – que impulsiona todas as cadeias produtivas de proteína animal. Essa força do agronegócio gera impactos positivos desde a construção civil (novas granjas), assim como a indústria de equipamentos para suas instalações, a transformação da matéria prima e movimenta o setor de transportes, entre outras áreas geradoras de empregos.
Fonte: assessoria
