Foi publicado no diário Oficial do TCE- Tribunal de Contas do Estado, edição desse dia, 16 de setembro a manifestação sobre os casos dos dois vereadores envolvidos no “KIT-PROPINA”.
A Presidência da Câmara de Toledo entrou na mira do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) após representação do Ministério Público, que acusa a Casa de omissão diante do afastamento judicial dos vereadores Edimilson Dias Barbosa e Valdomiro Nunes Ferreira.
O ponto central da polêmica está no pagamento dos subsídios e no acesso às dependências do Legislativo. Embora o juiz criminal tenha determinado o afastamento cautelar por 180 dias, deixou de suspender os vencimentos e de proibir a entrada dos parlamentares no prédio. Amparado nisso, o presidente da Câmara decidiu manter os pagamentos e não restringir os acessos.
O Ministério Público, no entanto, sustenta que “deixar de suspender não é o mesmo que assegurar o recebimento” e cita decisões anteriores do próprio TCE que consideram irregular o pagamento a vereadores afastados.
Além disso, acusa a Presidência de omissão em medidas administrativas básicas, como convocação de suplentes e recolhimento de bens públicos.
Diante desse cenário, o TCE deu prazo de cinco dias para que a Câmara apresente explicações fundamentadas sobre todos os pontos levantados. Caso a defesa não convença, a Corte pode determinar a suspensão dos pagamentos, restringir acessos internos e até responsabilizar a Mesa Diretora por eventual prejuízo ao erário.
Câmara de Toledo: da referência em transparência ao retrato da vergonha política.
A Câmara de Toledo atravessa o seu pior momento de credibilidade. O vereador reeleito que presidia a Casa, hoje afastado por pedir propina a empresários — prova irrefutável de sua má índole — conseguiu manchar a imagem do Legislativo em tempo recorde. Durante sua gestão, a Câmara despencou do 16º para o 132º lugar no ranking de transparência, jogando no lixo o legado de ex-presidentes que, com esforço, haviam elevado a instituição.
Agora, o que ecoa na opinião pública são os escândalos de dois vereadores que achacaram um empresário. Um empresário que teve a hombridade e a coragem de gravar e denunciar — e que faz surgir uma pergunta inevitável: quantos outros, sem a mesma coragem, acabaram em silêncio?
O resultado é um baque histórico: a classe inteira de vereadores paga a conta da irresponsabilidade de quem transformou a Câmara, antes referência regional, em sinônimo de retrocesso, vergonha e desconfiança.
Que currículo!
Lembram do caso dos “tiros” em pleno horário de expediente onde ele arrastou outros para a mata parceiros da bolha? Pois é… já saíram novas decisões judiciais, e pelo menos dois crimes já estão oficialmente imputados ao famoso “no-cego”: posse/porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e disparo de arma de fogo. Isso se soma ao escândalo da farra de diárias, agora ao achaque a empresários e ao afastamento por propina. Um verdadeiro currículo de vergonha que não desclassifica apenas o vereador em questão, mas joga a própria Câmara de Toledo na vala comum da desconfiança. Pior ainda, é, saber que muita gente vai pagar essa conta junto com eles.
Pedro Varela deve assumir vaga na Câmara

Seguindo as tramitações legais, o titular da vaga, vereador Josimar Polasso, atualmente licenciado, confirmou que não pretende retornar à Câmara Municipal. Com isso, o segundo suplente, o ex-vereador Pedro Varela, assumirá a vaga, como ele próprio confirmou.
Convocação do suplente
Hoje, foi protocolada pelo líder do governo, vereador Oseias Soares, a solicitação de convocação do suplente, em razão do falecimento do vereador Luís Fritzen.
Senhor Presidente,
Diante dessa irreparável perda, que resulta na vacância do cargo de vereador, solicito respeitosamente a Vossa Excelência que proceda à imediata convocação do segundo suplente, para assumir a vaga deixada pelo vereador Luís Fritzen. Tal medida é essencial para garantir a continuidade dos trabalhos legislativos e o pleno exercício da representação popular nesta Câmara.
Respeitosamente.
Prefeitura de Toledo cassa alvará do Luxúrias Bar
O prefeito de Toledo, por meio do Decreto nº 1.620, de 15 de setembro de 2025, determinou a cassação do alvará de localização e funcionamento do estabelecimento Luxúrias Bar, localizado no bairro Tocantins.
A decisão tem como base o Inquérito Civil nº 0148.25.000051-7, instaurado pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Toledo, que resultou na Recomendação Administrativa nº 003/2025, além do Ofício nº 549/2025/SMINFRA, de 9 de setembro de 2025, emitido pela Secretaria de Infraestrutura Rural e Urbana e de Serviços Públicos, com documentos anexados ao Processo SEI nº 01.13.005138/2025-94.
Com a medida, as Divisões de Fiscalização da Secretaria de Infraestrutura e da Secretaria da Fazenda ficam autorizadas a realizar o fechamento definitivo do estabelecimento.