Nesta semana, Ângela Patrícia Hartmann foi nomeada como a nova gestora da Cadeia Pública de Toledo. Ex-guarda municipal da cidade e atualmente policial penal, Ângela assume o cargo com uma carreira consolidada na área de segurança pública. Ela é casada com Rogério Lima, também ex-guarda municipal e integrante do DEPEN/PR.

A nova gestora será responsável por administrar e supervisionar as operações da unidade prisional, que atualmente abriga 197 detentos, incluindo 40% de pessoas transexuais, organizadas em galerias exclusivas. O desafio de Ângela inclui garantir que a cadeia funcione de maneira segura, eficaz e em conformidade com a legislação vigente.

As responsabilidades na gestão

As responsabilidades da nova gestora da cadeia de Toledo envolvem desde a administração da unidade, garantindo a segurança, a ordem e o cumprimento das leis que asseguram os direitos humanos e as normas legais. Além disso, é essencial promover a reintegração social dos detentos e realizar uma gestão eficiente de pessoas, ou seja, de toda a equipe da unidade em Toledo. Isso inclui o monitoramento e acompanhamento das atividades dentro da cadeia, com a devida comunicação e reporte às autoridades competentes. Também é fundamental manter um bom relacionamento institucional entre os órgãos do sistema prisional e outras entidades envolvidas.

“Pregoeiro de fachada”?
Meu urubu ‘pregoeiro’ me trouxe uma nota quente: fique atento, pois está para vir à tona um grande esquema de fraudes em licitações no município de Toledo. As irregularidades, ao que tudo indica, ocorriam em pregões eletrônicos, envolvendo uma empresa de fachada registrada em um espaço de coworking. Haja gauchada! E pelo cheiro, a coisa deve feder além de um dos trevos de Toledo. “Vai até lá pelo Pará.”

Pedindo passagens

Acredito que os novos comandantes da Guarda Municipal de Toledo conseguiram adotar uma estratégia bastante “psicológica” para lidar com os PSRs (Pessoas em Situação de Rua). Em pouco mais de 10 dias, resolveram a situação dos indígenas na cidade, dois PSRs solicitaram internamento para tratamento e, agora, fiquei sabendo que outros quatro pediram passagens de ida para suas cidades de origem.

Quais foram as justificativas, segundo minha fonte PSR? “Não estamos tendo trégua. Tudo que tínhamos de liberdade, os ‘home’ acabaram com ela. Então, vamos embora”, declarou um deles. Já outro, não pediu dinheiro nem passagens, apenas, pediu encaminhamento para ser internado.

No Lago Municipal

Uma das ações presenciai na noite desta segunda-feira, durante minha caminhada no local. Havia uma grande aglomeração de moradores em situação de rua, com alguns consumindo drogas, pedindo dinheiro e até ameaçando as pessoas que praticavam caminhadas por ali.

A Guarda Municipal realizou uma abordagem e pediu para que os PSRs deixassem o local, mas, antes, exigiu que fizessem a limpeza da área devido ao acúmulo de sujeira. Além disso, os mesmos já haviam arrombado o cadeado do portão do horto, onde faziam suas necessidades fisiológicas e consumiam entorpecentes.