Como descrevi nessa coluna no dia 03 de novembro que o Presidente da República Jair Bolsonaro estaria entre PP e o PL, nessa manhã ele definiu filiar-se ao Partido Liberal.

A disputa pelos dois partidos estava acirrada para ter Jair Bolsonaro em suas bases, e creio que a decisão tenha sido cirúrgica, pois ambas as siglas estão bem alinhadas com o presidente. Contudo, três motivos levaram Bolsonaro a filiar-se no PL, segundo o que os diretores do partido na anunciaram na Jovem Pan.

Primeiro, porque o comando da agremiação está concentrado nas mãos de Valdemar Costa Neto. No PP, em contrapartida, há outros caciques, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o Líder do Governo na Casa, Ricardo Barros (PP-PR).

Além disso, há menos arestas a serem aparadas na composição política. No Progressistas, por exemplo, havia forte resistência ao mandatário do país, sobretudo, na Bahia e em Pernambuco.

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Por fim, no entorno presidencial prevalecia o entendimento de que a aliança com os pepistas já estava consolidada. Com o casamento com os liberais, dizem, o eventual segundo mandato do chefe do Executivo federal contaria com o apoio de duas das maiores bancadas da Câmara.

As cúpulas dos dois partidos trabalham, agora, para avançar em um acordo visando às eleições presidenciais do ano que vem. Neste cenário, segundo relatos feitos à Jovem Pan, o Progressistas indicaria o vice para a chapa de Bolsonaro.

Outro fator bem importante serão os gordos recursos dos “fundos partidários”. O PP disporá nas próximas eleições valores que ultrapassam os R$ 180 milhões, e a eventual chapa com o PL poderá contar com os mais de R$ 160 milhões do partido aliado. Juntos, serão mais de R$ 340 milhões, para as bancadas das dois partidos.

Confira o anúncio feito nesta coluna no dia 03 de novembro:

Os números dos partidos

Partido progressista PP:

02 govenadores, 07 senadores, 42 deputados federais, 683 prefeitos e cerca de R$ 180 milhões de fundos.

Os números do PL não estão longe do PP:

01 governador, 04 senadores, 43 deputados federais, 341 prefeitos e R$ 163 milhões de fundos.

E em Toledo?

No PL de Toledo, que é formado pelos vereadores Genivaldo Paes, Valdir Rossetto e Geraldo Weisheimer e por Carlito Giacobbo, os correligionários estão extasiados, pois com isso, a partir de agora, a sigla só tem a crescer não só em números, como também em qualidade regional. O partido também se fortalece junto ao Governo do Estado, pois Marcel Micheletto, deputado estadual eleito, e hoje secretário da Administração do governo Ratinho Júnior, terá mais força e ascensão.

Segundo suplente assume por 30 dias

Tínhamos anunciado que o “Damião” assumiria a vaga do Genilvaldo de Jesus por 30 dias, mas devido a compromissos inadiáveis, ele abriu mão da cadeira. Assim sendo, quem assume é o segundo suplente, o contador e empresário de Novo Sarandi, Valecir Tonin, que obteve 327 votos no Cidadania.

Profissionalismo na gestão da imprensa falada

Confesso que em meus pouco mais de 20 anos no rádio toledano (AM) sempre sonhei em atuar em uma emissora que tivesse uma gestão de profissionais da área, e não de políticos que “transformaram” os horários das mesmas em “fragmentos” pessoais, onde cada um precificava seus horários, ocasionando até a “ridícula” disputa por patrocinador.

Profissionalismo na gestão da imprensa falada I

Hoje estou sentindo um pouco de inveja daqueles meus colegas que aceitaram as propostas feitas pelo Grupo FAG, agora detentora da Rádio União de Toledo, e que estarão nos agraciando com muito mais qualidade. Cito aqui o jornalista Batista Franco, a família Graef (leia-se Wanderlei Graef), Teófilo Ruiz de Andrade (Téo de Andrade) e Nesio Luís Fedehen entre outros.

Profissionalismo na gestão da imprensa falada II

Estão fora do quadro de funcionários da emissora, e por consequência seus programas, o jornalista, advogado e diretor, Sadi Nunes, Ramirez Gaspar (Paulo Gaspar que irá estrear sua rádio web), Gauchinho e Rubens Dela Castro.