Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Fonte de dados meteorológicos: Wettervorschau 30 tage
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Atualmente CTA/SAE de Toledo atende 1.222 pessoas com HIV na região

h

Facebook
WhatsApp
LinkedIn

Por Marcos Antonio Santos

O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA/SAE) do Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná (Ciscopar) é o serviço de referência no atendimento de pacientes com HIV/AIDS. Dados do CTA/SAE apontam que, atualmente são 1.222 pessoas vivendo com HIV (da sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), cadastrados no sistema. Esse dado refere-se aos 18 municípios de abrangência do Ciscopar. Desses, ao menos 600 são residentes do município de Toledo.

1 DE DEZEMBRO – O Dia Mundial de Combate à Aids é comemorado nessa sexta-feira 1º de dezembro e tem por função primordial alertar toda a sociedade sobre essa doença. A data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e é celebrada anualmente desde 1988 no Brasil, um ano após a Assembleia Mundial de Saúde que fixou a data de comemoração.

A coordenadora do CTA/SAE, do município de Toledo, Jéssica Sartor, alerta que é crescente o número de novos pacientes que chegam ao CTA/SAE. “No ano de 2021 tivemos 122 novos diagnósticos na nossa Regional de Saúde, já em 2022, 106 novos diagnósticos foram registrados, e em 2023 até a presente data, já tivemos 127 novos casos. Esses números, somados aos pacientes que vieram já com diagnóstico, de outras regiões, trazem um número bastante expressivo de novos pacientes em acompanhamento no serviço”.

Ela disse o Ministério da Saúde afirma que, para cada pessoa que recebe o diagnóstico de HIV, existem outras três pessoas que também vivem com o vírus, mas ainda não sabem. “Então o número de pessoas vivendo com HIV é muito maior do que esses apresentados. É de extrema urgência que as pessoas procurem conhecer sua sorologia, e não só isso, mas que busquem conhecer todas as formas de prevenção, para que possam fazer a gestão de cuidado e saúde a fim de evitar qualquer infecção sexualmente transmissível”, orienta Jéssica.

PRECONCEITO – “Apesar da grande evolução no tratamento, o HIV ainda não tem cura, e traz consigo, depois de 40 anos dos primeiros casos, algo que as vezes ainda adoece a pessoa que vive com o vírus: o preconceito”, afirma a coordenadora.

PREVENÇÃO – Jéssica Sartor confirma que o melhor caminho sempre será a prevenção.  “Que aliado ao diagnóstico precoce e outras medidas presentes na mandala da prevenção, possuem grande potencial no enfrentamento do HIV a nível local, regional e nacional”.

Aula especial foi realizada no auditório da PUCPR. Foto: Gazeta de Toledo

‘DEZEMBRO VERMELHO’ – Nesta sexta-feira, 1, durante a parte da manhã, foi realizada no auditório da PUCPR uma aula aos alunos do curso de saúde sobre ‘Prevenção Combinada no Enfretamento do HIV/AIDS, que faz parte do ‘Dezembro Vermelho’. “Todo o dia 1º o CTA faz algo para lembrar a data, geralmente fazemos uma capacitação para os profissionais da regional, e dessa vez escolhemos fazer uma aula para os alunos e universitários dos cursos de medicina, farmácia, enfermagem, psicologia e ciência social. O objetivo foi porque estamos vendo uma incidência de diagnóstico de HIV muito grande nessa faixa etária de estudantes, e entendemos que fazendo esse trabalho com os estudantes conseguimos atingir dois públicos: futuros profissionais que estarão lidando com os usuários do serviço de saúde, mas também a população que está com uma incidência grande de diagnóstico de HIV. A nossa temática foi a prevenção combinada, que é a mandala de prevenção que traz não somente o preservativo, mas ainda o uso de lubrificante, que faz parte das medidas de prevenção e enfretamento do HIV/AIDS”, relata Jéssica Sartor.  

TER HIV E NÃO TER AIDS – Há muitas pessoas positivas para o vírus HIV que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Elas podem transmitir o vírus pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso é importante fazer o teste regularmente e se proteger em todas as situações.    

Veja também

Publicações Legais

Edição nº2784 – 28/05/2025

Cotações em tempo real