Em Toledo, parece que virou moda atirar primeiro e perguntar depois. Sem acesso ao conteúdo completo das acusações de assédio — seja moral ou sexual — já tem setor público fazendo fila para dar crédito total a fontes que, no mínimo, fariam qualquer delegado levantar a sobrancelha. Não estou afirmando, sim, questionando. Porquê? Quando a pressa supera a verdade, o risco é cometer um crime imperdoável: condenar inocentes enquanto verdadeiros articuladores e culpados aproveitam o circo. Justiça às cegas? Só interessa a quem enxerga vantagem no caos e isso, e isso, oposição em Toledo deita e rola.
“Uiaaaa… doeu!”
A coluna de ontem funcionou melhor que pomada em ferida aberta. Acertou gregos, troianos e até uns figurantes que nem estavam no enredo, mas saíram gritando como se tivessem sido atingidos no fígado. Curioso: quem realmente não tinha nada a ver com a história foi justamente quem mais esperneou. Já os analfabetos políticos, aqueles que confundem diário oficial com livrinho de colorir, sequer entenderam. Sorte deles.
“Capetinha, anjinho e a servidora…….”
A cena continua rendendo: um capetinha e um anjinho disputando espaço na cabecinha de uma certa servidora que teria sido assediada. E ao buscar o “caminho certo”, adivinha? Foi parar justamente na fonte menos neutra possível — aquela que distribui orientações com o mesmo equilíbrio que um cabrito em cima de uma moto. Tem gente achando normal. A normalidade anda realmente em crise. Incoerência? Não. Certeza, pois, se assim fosse, não teriam alardado em plenária.
“Os ouriçados do palácio”
Depois da nota, alguns secretários, vereadores e até uns axeçorech (hic!) ficaram mais ouriçados que marimbondo. A verdade dói? Parece que sim. Já outros, totalmente desligados — gente que não consegue administrar nem a própria vida privada — querem que exploda tudo mesmo, inclusive a reputação alheia. E depois perguntam por que a coluna arde… ora, porque tem gente brincando com fósforo em paiol. Uma sugestão: Umas férias, seria o máximo de inteligência.
Moro mira nomes ligados ao governo Lula após operação da PF e CGU
O senador Sergio Moro reagiu à operação conjunta da PF e da CGU que resultou na prisão de servidores ligados ao INSS. Para Moro, o dia foi “um grande dia” e as investigações confirmam suspeitas levantadas pela CPMI, que, segundo ele, teria impulsionado a adoção das medidas judiciais.
O ex-juiz citou nominalmente três dirigentes do INSS – Alessandro Stefanutto, Virgílio Oliveira e André Fidelis, todos nomeados pelo governo Lula – como alvos de “fortes indícios” de participação em um esquema que teria desviado valores de aposentados e pensionistas.
Moro defendeu que a apuração avance sobre toda a cadeia hierárquica e também sobre possíveis “agentes políticos” envolvidos.
Para Moro, CPMI pressiona e Mendonça age “com coragem”
Em tom duro, Sergio Moro afirmou que a CPMI que investiga fraudes contra aposentados teve papel decisivo para pressionar o Supremo a agir. Segundo o senador, ficou “evidente” durante os depoimentos que havia adulteração de documentos e fabricação de provas para acobertar serviços inexistentes pagos com recursos desviados.
Moro elogiou a postura do ministro André Mendonça, que teria atendido aos pedidos de integrantes da comissão para decretar as prisões. Ele classificou a decisão como “corajosa” diante da gravidade do caso, que envolve um rombo estimado em R$ 5 bilhões.
O senador afirmou que agora espera que a investigação suba mais alguns degraus, alcançando outros servidores e possíveis operadores políticos do esquema.
Toledo entra no radar das consultas públicas educacionais
A Secretaria de Estado da Educação promove, nos dias 17 e 18 de novembro, consultas públicas para decidir a ampliação dos Colégios Cívico-Militares e a adesão ao programa Parceiro da Escola. Toledo está entre as cidades incluídas nos dois processos. Pais, responsáveis e estudantes maiores de idade poderão votar e definir o futuro dos modelos de gestão e organização das unidades locais.
Toledo pode ampliar modelo Cívico-Militar
Entre as 50 escolas selecionadas pelo Estado para possível ingresso no modelo Cívico-Militar em 2026, aparece também uma instituição de Toledo. O município já conta com forte demanda por esse formato, que, segundo pesquisas recentes, mantém aprovação superior a 89% entre pais, professores e pedagogos no Paraná. A decisão final dependerá da votação da comunidade escolar.
Parceiro da Escola também será submetido à escolha da comunidade
Toledo também está na lista das 96 escolas aptas a participar da consulta pública sobre o programa Parceiro da Escola, que terceiriza a gestão administrativa e de infraestrutura, mantendo o ensino público gratuito. No Estado, o modelo já opera em 82 colégios e registra mais de 86% de aprovação entre pais. A votação local definirá se a unidade toledana adere ou não à iniciativa para 2026.
Câmara realiza audiência pública sobre a suinocultura em Toledo
A Comissão de Desenvolvimento Sustentável da Câmara de Toledo, presidida pelo vereador Bruno Radunz, agendou para o dia 27 de novembro, às 14h, uma audiência pública dedicada ao debate sobre a suinocultura no município. A decisão foi aprovada na 21ª reunião ordinária da comissão, realizada no último dia 12.
O encontro acontecerá no Auditório e Plenário Edílio Ferreira, no Edifício Vereador Guerino Antônio Viccari, e é aberto à participação de toda a comunidade. O chamamento reforça o compromisso da Casa com os princípios da administração pública e a necessidade de ampliar o diálogo sobre um dos setores mais relevantes da economia local.
A expectativa é de que produtores, entidades, técnicos e cidadãos participem do debate, contribuindo para a construção de propostas e encaminhamentos sobre o tema.





