Os associados João Vianei Crespão e Gládis Knebel Schneider passam a compor a comissão de negociação do Sindicato Rural Patronal de Toledo para elaboração da Convenção Coletiva de Trabalho 2025-2026. A indicação de seus respectivos nomes ocorreu durante Assembleia Geral Extraordinária, realizada nessa terça-feira (29).
A comissão de negociação tem como integrantes natos o presidente do Sindicato, Nelson Gafuri, o tesoureiro Reginaldo Gongoleski e o assessor jurídico Leonildo Bagio. Também estava presente o secretário da Diretoria, Edimar Bombardelli. É uma tradição, por parte da Diretoria, solicitar à Assembleia a indicação de alguns membros para conhecer e auxiliar esse processo que faz parte das atividades inerentes ao Sindicato.
Em 2025 são lembrados os 20 anos da aplicação deste instrumento em Toledo. “Vamos celebrar a 20ª Convenção Coletiva de Trabalho. Esse instrumento contempla as normas entre patrões e empregados, e ambos seguem à risca. A consequência disso é mais segurança jurídica para o produtor rural na contratação de seus funcionários, no pagamento do salário, pagamento de horas extraordinárias, ou seja, ele tem um parâmetro do que os sindicatos celebram anualmente como forma de auxiliar o empregador e o trabalhador na execução das atividades normais da propriedade rural e suas atividades”, comenta Bagio.
Ainda de acordo com o assessor jurídico, uma vez que são seguidas as cláusulas deste instrumento legal, a repercussão positiva se percebe na Justiça do Trabalho. “Seguindo rigorosamente o que consta na Convenção Coletiva de Trabalho, e demais normas de trabalho, como de saúde e segurança, é possível perceber uma redução importante das ações na Justiça do Trabalho. O produtor rural está cumprindo com a normativa trabalhista e com sua CCT”, salienta.
PRÓXIMOS PASSOS
Uma vez formalizada a composição da Comissão de Negociação da Convenção Coletiva de Trabalho, será aguardada a publicação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). “Depois, de forma conjunta, o Sindicato Rural Patronal de Toledo e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais marcam uma data para negociar as cláusulas convencionais. Certamente eles terão alguns pedidos, assim como nós, e que vamos colocar à mesa de negociação. Mas nesses 20 anos já conseguimos aparar muitas arestas que existiam. Portanto, poderemos ter poucas cláusulas novas”, observa Bagio.
Fonte: assessoria SRT