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Arrogância contínua

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A soberba da velha bolha que administrava Toledo continua sendo a cartilha deles — quase uma bíblia de cabeceira, dessas que se folheiam na penumbra, em coro de lamentações.
Ex-secretários, jurídicos e até o quinto escalão da era das trevas ainda não digeriram os próprios tropeços, muito menos a derrota acachapante que eles mesmos cozinharam e engoliram.

Eis que, nesta semana, ressurge um personagem de manual: o ex-assessor jurídico. Sim, ele mesmo — o gênio que, em pleno horário de expediente, teve a brilhante ideia de levar uma “testemunha fake” para tentar sujar o nome de uma candidata a vereadora do PP. Resultado? Mais um fiasco para a coleção. E, como de costume, voltou a fazer aquilo que é sua especialidade: merda.

Precisa desenhar?

Com sua já conhecida petulância de boteco, foi ao ar para dar pitaco sobre o afastamento dos dois achacadores de Toledo. Subliminarmente, chamou o relator de “fraco”, insinuou que não entende nada, e ainda sugeriu que a presidência do Conselho de Ética deveria anular a decisão de acatar a denúncia apresentada pelo cidadão Kalinoski. Tudo isso com o argumento brilhante de que a acusação partiu de “apenas um cidadão”. Pois é… quando convém, um cidadão é “nada”. Mas, em época de campanha, vira “o povo”.

A tática da defesa dos achacadores é cristalina: não é provar inocência, é enrolar até o último segundo. Atacar para protelar — a cereja do bolo da desfaçatez.

E já que falamos em bolo, lá vem a cereja azeda:

os responsáveis por notificar os dois edis sobre os prazos de defesa simplesmente não os encontraram. Dentro da Câmara, parecem invisíveis. Fora dela, milagrosamente, voltam a ser de carne e osso, sorridentes em fotos nas redes sociais, comendo bolo e posando em plenárias como se nada tivesse acontecido.

Só se for preciso desenhar com giz colorido para que certos cabeças de melão consigam enxergar o óbvio.

Carteiraço?

Eita… eu jurava que essa prática já tinha sido enterrada junto com os velhos hábitos de “autoridades” que se acham acima do cidadão comum. Mas não é que o famigerado carteiraço ressuscitou em Toledo?

Pois é. Um acidente de trânsito, causado pelo ilustre esposo de uma edila, trouxe de volta essa cena digna de novela ruim: o uso da influência para tentar se livrar do problema.

Miopias políticas

Publiquei na coluna de ontem, a notícia sobre a implementação, em Cascavel, de mais um braço do Governo do Estado: o “Território Riquezas do Oeste”. Na ocasião, cobrei a inércia política de Toledo.

Alguns, porém, não conseguiram fazer a leitura política da representatividade envolvida. A esses, sugiro duas alternativas: mudar de profissão ou buscar aperfeiçoamento. E, por gentileza, me mostrem quais benefícios concretos a Adetur Oeste já trouxe para Toledo — além, é claro, da cobrança mensal de contribuições.

Aliás, que fique claro: no meu texto anterior defendi Toledo, não critiquei o município. Pelo contrário, afirmei que aqui sim seria a cidade adequada para receber esse braço do Governo do Estado, e não Cascavel e, se o ex-prefeito não gostou passem meu contato a ele.

Reproduzo abaixo o mesmo texto, e peço: leiam com atenção. Se ainda assim não conseguirem interpretar, me chamem que eu desenho.

Há anos ouvimos promessas de que Toledo iria implementar políticas e investimentos no setor turístico, especialmente no gastronômico. Foram inúmeras plenárias, reuniões e discursos. No entanto, tudo ficou apenas no papel.

Confesso: não vejo Cascavel como referência turística. Mas, por falta de políticos com pulso firme e visão estratégica, Toledo perdeu a oportunidade de ser contemplada como sede desse projeto estadual.

E a razão é simples: sem representatividade política na Assembleia Legislativa (ALEP), Toledo segue à margem das grandes decisões. Assim, nos resta apenas “fazer turismo”, mas jamais sermos reconhecidos como destino estruturado. Uma vergonha para um município do porte de Toledo.

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