Ser servidor é mais que ocupar um cargo: é sustentar o funcionamento do Estado.
Cada atendimento, cada documento, cada ação representa o compromisso de servir à população com responsabilidade e ética.
Reconhecer o servidor é reconhecer o valor do trabalho diário, mas também lembrar que estabilidade exige presença, eficiência e dedicação contínua.
O verdadeiro mérito está em cumprir o dever público com respeito e consciência de que servir é, acima de tudo, honrar a confiança da sociedade. SERTOLEDO
Quando o descanso vira rotina e o trabalho, exceção
É inconcebível aceitar o enforcamento de dias de trabalho nas repartições públicas. Respeito ativamente os servidores, mas, nos últimos anos, os famosos “feriados prolongados” viraram uma verdadeira coqueluche — e o cidadão, que depende do serviço público, é quem paga a conta.
Em Toledo, o ano de 2025 traz 17 feriados oficiais, entre nacionais e municipais. Até aqui, já tivemos três feriadões — Carnaval, Tiradentes e Sexta-Feira Santa. Nada contra o merecido descanso, mas quando até o Legislativo decreta feriado próprio, o recado é claro: o exemplo vem de cima, e o contribuinte que espere sentado.
O feriado do bom senso
Enquanto boa parte do funcionalismo público goza de mais uma segunda de descanso, o contribuinte goza… de raiva. Porque só o Legislativo achou por bem decretar feriado. É a prova viva de que, em Toledo, até o bom senso entrou em recesso.
Enforcar o dia é fácil, erguer a produtividade é outra história
O “enforcamento” de dias úteis já virou esporte nacional. Em vez de investir em eficiência e resultado, decreta-se feriado — afinal, descansar é mais fácil do que trabalhar. Se a produtividade pública acompanhasse o calendário de folgas, o Brasil já seria uma potência.
Feriadite aguda
Toledo sofre de uma velha conhecida: feriadite aguda, doença que se espalha entre repartições sempre que há segunda-feira solitária. Sintoma principal? Servidor ausente, gabinete fechado e o povo à espera. Antídoto? Liderança que governe o relógio, e não o calendário.
O Legislativo e o descanso legislado
Há quem diga que “trabalhar demais faz mal à saúde”. Alguns vereadores parecem levar isso ao pé da letra. Decretar feriado só para o Legislativo é uma forma elegante de dizer: “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. O cidadão, claro, espera — porque serviço público parado, ninguém apressa.
Contas que não batem
São 17 feriados em 2025. Desses, três já rendem feriadões, e outros cinco caem em fins de semana. No fim, o cidadão trabalha mais dias, mas tem menos serviço prestado. A matemática pública, de novo, não fecha. O relógio marca ponto, mas o serviço, não.
Respeito, sim. Conivência, não.
Respeitar o servidor é garantir-lhe estrutura, valorização e dignidade — não alimentar o vício dos feriadões. Feriado é pausa merecida; enforcar dia útil é debochar da rotina de quem não pode parar. O cidadão comum, que rala de segunda a sábado, não vê graça nesse tipo de descanso.
O Brasil que trabalha e o Brasil que descansa
Há dois Brasis: o que madruga para abrir o comércio, para produzir os alimentos, para industrializar e o que dorme sob o decreto. O primeiro, segundo e o terceiro produz PIB; o segundo, justificativas. Talvez um dia a balança se equilibre — quando o feriado for exceção, e não política pública.
Lula pondo em prática o fim do Agro.
O veneno da vaidade
Nas últimas semanas, leitores atentos da Gazeta de Toledo nos enviaram denúncias preocupante: perfis de redes sociais, inclusive alguns que se apresentam como de “imprensa”, estão divulgando e vendendo medicamentos contrabandeados do Paraguai, sem qualquer registro na Anvisa.
Entre os produtos ofertados estão canetas para diabetes e canetas emagrecedoras, como o Mounjaro — medicamento de uso controlado que, segundo a Anvisa, só pode ser vendido com retenção de receita médica.
Milagre de fronteira
Nas redes sociais, até quem se diz “imprensa” anda vendendo milagre em caneta — direto do Paraguai, sem receita e sem vergonha. Medicamentos contrabandeados, sem registro na Anvisa, prometendo emagrecimento e controle da diabetes. O perigo é real: o que parece solução rápida pode acabar sendo injeção de problema. Saúde pública não é contrabando digital.
Canetas do crime
De “influencers” a atravessadores de plantão: virou moda vender Mounjaro paraguaio nas redes, como se fosse perfume. Canetas emagrecedoras e para diabetes, sem procedência e sem médico, circulando livremente. O que falta? Fiscalização. O que sobra? Imprudência. Em tempos de likes fáceis, tem gente injetando até o bom senso.
Deputado Batatinha homenagens

Na ultima sexta-feira, 24 foi realizado a entrega de homenagem do deputado Batatinha à AMOP, ao presidente Rodrigo, ao ex-presidente Chico Menin, ao diretor Vinicius Almeida e ao comunicador Edson Morais, pelos 20 anos do FERMOP, que passou a fazer parte oficialmente do calendário de eventos do Paraná.





