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Agropecuária toledana será impulsionada com Paraná livre da aftosa

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O Paraná recebeu nesta semana o parecer favorável do comitê técnico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e deu mais um passo para o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação. Em Toledo, município com que lidera o ranking do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), a notícia foi bastante comemorada pela administração municipal. 

O Paraná buscava, há cinco décadas, o reconhecimento nacional de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. Essa validação é uma conquista histórica para o setor agropecuário e será confirmada na 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, entre os dias 22 e 28 de maio deste ano. O estado é o maior produtor e exportador de produtos da cadeia animal do país, com liderança em avicultura e piscicultura. 

Para o diretor de Desenvolvimento Agropecuário toledano, João Luis Raimundo Nogueira, a notícia traz benefícios para o setor produtivo toledano.  Segundo Nogueira, o status que o estado ganha se reflete em quedas de barreiras sanitárias para a produção estadual. Dentro deste leque de produtos que são comercializados, encontra-se a suinocultura, onde Toledo responde por 18,15% de todo o abate em terras paranaenses, correspondente a 1.685.530 cabeças/ano (referência/2019). 

“Se formos além e somarmos a capacidade da nossa microrregião – 19 municípios encabeçados por Toledo – essa porcentagem atinge 50,31%. Isso equivale a 4,76% dos municípios do Paraná. Esses dados comprovam que a produção de suínos, não só em Toledo, mas em toda a região oeste, é a que mais agrega valor a VBP”, frisou.

Segundo o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, este patamar que o Paraná atingiu permite praticamente dobrar as exportações de carne suína e alcançar mercados internacionais. “Provamos para o mundo que não temos aftosa e que o vírus não circula aqui. Agora podemos exercitar nossa competência comercial, porque temos volume, escala e preço competitivo e podemos buscar fatias do mercado internacional da carne suína”, disse.

Toledo sai na frente

A posição do secretário estadual Norberto Ortigara anima o prefeito Beto Lunitti. Segundo o gestor, Toledo sai na frente em virtude do trabalho realizado pelas Secretarias de Desenvolvimento Econômico, por meio do Departamento de Desenvolvimento Agropecuário, e de Infraestrutura Rural. Beto elencou diversos programas, como o Programa de Atendimento ao Produtor (PAP), que tem o intuito de realizar a manutenção da malha viária do interior, recuperando estradas, acessos e pontes. Lunitti destaca que Toledo é uma referência neste quesito. “Temos rodovias rurais asfaltadas e estradas readequadas que permitem a chegada de insumos e a saída da matéria prima sem atrasos para a agroindústria”. 

Toledo também, por meio da Secretaria de Infraestrutura Rural, realiza as terraplanagens para instalação de modais para alojar suínos e aves, Programa de Agricultura de Precisão que deve ser retomado, Programa de Melhoramento Genético do Rebanho Leiteiro, entre outros. “A gestão municipal se preocupa em oferecer diversas formas de apoio ao produtor, estamos trabalhando para que Toledo consiga aproveitar este momento e alavancar sua produção ainda mais”, afirma Lunitti reforçando projetos para manutenção do homem no campo como projetos de conectividade rural, moradias, bioenergia e energia fotovoltaica. 

João Nogueira acrescenta que atualmente o estado de Santa Catarina já possui a condição de estado livre da aftosa sem vacinação e exporta 52% de sua produção de suínos, enquanto o Paraná apenas 18%. “O status alcançado pelo Paraná aponta que teremos crescimento. Como nossa região é a grande produtora de suínos no Paraná, vamos avançar na produção e, consequentemente, na economia, gerando emprego e renda”. Nogueira ainda lembra que neste ponto o Paraná ainda tem uma vantagem. “Somos autossuficientes na cultura de milho, base para produção de rações para os rebanhos. Os nossos vizinhos catarinenses não”, reforçando que tudo faz parte de um ciclo positivo para aumento da renda no campo. “Tudo sempre está interligado”, comentou.

Um dos setores que também deve ser impulsionado pelo novo status sanitário paranaense é a piscicultura. “Esta cultura cresce com taxas chinesas e a nossa região é uma referência. Acredito que teremos bons avanços neste setor também”, salientou.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação

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