Alternativa de produção em pequenas propriedades significa mais renda aos produtores. É o caso, por exemplo, da cultura da mandioca. As raízes podem ser vendidas inteiras, com casca, ou embaladas, descascadas, além de outros processos de agroindustrialização, o que possibilita a geração de emprego e renda no meio rural.
A mestre tecnóloga em alimentos, Karina de Carvalho, da Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná (Biolabore), destaca que a venda bruta pode gerar menos ganhos. “Incentiva-se a construção de estrutura para beneficiamento do produto, como descascar e embalar”, ressalta.
Para este processo, é importante ter a assistência técnica na edificação de estrutura de manipulação, boas práticas, rotulagem e encaminhamento de documentação. Além disso, a assistência técnica de campo também ajuda a produzir mais, o que aumenta a rentabilidade.
Otimização
Karina de Carvalho cita o exemplo de um produtor em São Miguel do Iguaçu. O agricultor adequou, a mesma estrutura, para a manipulação de outros produtos, como quiabo, abóbora, milho verde e temperos, o que possibilita conquistar outros mercados.
Como base de orientação estão questões relacionadas à utilização de uniformes, higienização das mãos e do ambiente, do produto e embalagem, com atenção quanto à conservação, segundo a tecnóloga em alimentos. A exigência sanitária é menor, se comparada a produtos de origem animal. O mercado na região é bastante significativo.
A Biolabore desenvolve o trabalho de assistência técnica aos produtores e agroindústrias, como contratada da Itaipu Binacional, por intermédio do Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável.
Fonte: Assessoria
