Em Toledo, pesquisas realizadas por institutos independentes mostram um cenário de empate técnico. Ou seja, a disputa está acirrada e indefinida. Analisando o histórico das últimas cinco eleições no município, a direita, tradicionalmente representada pelo Progressistas, e a esquerda, pelo MDB e PT, costumam registrar uma média de 40 mil votos para os grupos de direita e 30 mil para os de esquerda.
Portanto, as pesquisas que indicam grandes diferenças nas intenções de voto devem ser vistas com cautela, pois podem não refletir a realidade eleitoral da cidade. Vale destacar que, neste momento, os eleitores ainda estão decidindo seus votos, e surpresas podem ocorrer, especialmente com as novas regras de coeficiente eleitoral e quociente partidário, que influenciarão tanto a eleição de vereadores quanto a disputa majoritária. Embasado napesquisa registrada no TSE, sob o número PR-03685/2024.
Pesquisa aponta vitória de Vitinho Pestana e Pegoraro em Assis Chateaubriand.
Desde o lançamento das candidaturas de Vitinho Pestana e seu vice, Pegoraro, em agosto, os eleitores de Assis Chateaubriand se sentiram aliviados por terem uma opção com credibilidade e responsabilidade para as eleições do dia 06 de outubro. Com propostas focadas em recuperar o crescimento da cidade e prometendo uma administração humana e eficiente, os candidatos vêm ganhando destaque nas pesquisas, sendo apontados como os futuros gestores da “morada amiga”.
Em uma nova pesquisa contratada pela Gazeta de Toledo e devidamente registrada no TSE sob o número PR-08565/2024, a London Pesquisas entrevistou 310 eleitores nos dias 01, 02 e 03 de dezembro. A pesquisa apresentou uma margem de erro de 5,63% e um índice de confiança de 95%. Pesquisa completa AQUI
“Fujom”
As imagens falam por si
Cheques sem fundo e processos
Em 2023, a empresa de treinamentos do atual presidente da Câmara de Toledo promoveu um encontro de vereadores em Campo Grande – MS, no Hotel Grand Park, um dos mais luxuosos e caros da capital. Todos os participantes tiveram a hospedagem incluída na taxa de inscrição, que foi paga com recursos públicos.
De acordo com uma fonte confiável, a empresa do presidente estava com dificuldades financeiras e seu cadastro de crédito não foi aprovado. Para pagar o hotel, ele emitiu diversos cheques em seu nome, mas não honrou os compromissos até o presente momento (04/10/2024). Cansados de negociações frustradas, os proprietários do hotel decidiram tornar os cheques e seus respectivos valores públicos. Até agora, o valor total, sem correção, é de R$ 74 mil, referente ao ano de 2023. Fora alguns que estão sendo cobrados na Justiça, aqui em Toledo mesmo.
“Ah, mas você só está divulgando isso porque é época de campanha eleitoral!”, você pode pensar. Bingo! Mas lembre-se: isso é apenas a ponta do iceberg do rombo que esse picareta deixou.
Um pouco do belo Curriculum processual (alguns resolvidos/outros pendentes e muitos, sem solução) do atual presidente da Câmara Municipal de Toledo.Há, em tempo: Não incluir os protestos, inclusive da Gazeta que ele não pagou.
Nem todo o poder emana do povo
A Constituição Federal, em seu artigo 1º, parágrafo único, afirma: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos”. No entanto, diante da atual situação de “desmando” no Brasil, questiono: será que o povo realmente exerce o poder, ou o poder exerce controle sobre o povo?
Refletindo sobre fatos concretos, e observando a realidade local, como a de Toledo, no Paraná:
Poder Judiciário: O povo não tem controle, pois, frequentemente, as decisões parecem ignorar a Constituição em prol de interesses que favorecem quem detém o poder, permitindo até que criminosos exerçam influência. (E, vale lembrar, o povo não os elegeu.)
Poder Legislativo: Em vez de legislar para o bem comum, muitos legisladores agem mais em benefício próprio.
Poder Executivo: Parece que só age depois de resolver questões “particulares” e ainda ridiculariza os eleitores, divulgando matérias enganosas, cheias de meias verdades.
Poder Econômico: Compra o que deseja, ignorando as reais necessidades da classe trabalhadora.
Se o voto é o mecanismo pelo qual escolhemos nossos representantes, que deveriam legislar e administrar em prol do bem comum, a realidade é que muitos cidadãos se esquecem do poder que têm. Vendem seus votos por uma cesta básica e, quando alguém tenta conscientizá-los desse erro, é prontamente ignorado.
Então, me pergunto: que “soberania popular” é essa? O voto, que deveria ser “direto, secreto e com valor igual para todos”, tem sido descaradamente vendido em diversos pontos de nossa cidade.
Que soberania popular existe quando tantos se esquecem dos princípios éticos e cívicos ao se deixarem corromper?
O que significam, afinal, esses “poderes”?
Todo cidadão tem o direito de exigir de seus representantes serviços públicos de qualidade: escolas com boa infraestrutura e bons professores, merenda saudável e ensino eficiente; atendimento médico eficaz e respeitoso, com medicamentos e exames acessíveis; transporte coletivo pontual e digno; moradia adequada para famílias de baixa renda, com o programa “Minha Casa, Minha Vida” disponível para quem precisa; ruas e praças limpas e iluminadas; água potável; coleta e tratamento de esgoto. Esses são direitos básicos!
Porém, lamentavelmente, muitos, por falta de conhecimento ou por outros motivos, recorrem às redes sociais para reivindicar seus direitos ou debater questões políticas sem verificar a veracidade das informações, criando um ciclo vicioso de “diz-que-me-diz”, sem que os resultados almejados sejam alcançados.
Por isso, NÃO ACREDITO que “todo o poder emana do povo”.
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