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A salada jurídica servida ao TCE pela Câmara de Toledo

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Eu já havia adiantado em minha coluna que a resposta da Câmara de Toledo ao TCE seria uma verdadeira salada jurídica. Pois não deu outra: acertamos o cardápio inteiro.

O documento é uma obra-prima de ginástica legal. Primeiro, os subsídios: segundo o jurídico da Câmara, como a Justiça não mandou cortar, logo não se pode mexer em nada. É o famoso “se não proibiu, então está liberado”. O detalhe é que a decisão judicial dizia apenas que não iria suspender, deixando a bola no colo da Câmara. Mas, com um giro semântico digno de campeonato de retórica, transformaram o “não determinei” em “continua recebendo”.

Depois, os acessos: também não houve bloqueio. A justificativa beira o cômico — se o vereador afastado não pode exercer o cargo, não há risco algum dele usar estrutura para influenciar ou acessar informações. Quem sabe o próximo passo seja devolver as chaves da sala com direito a cafezinho, afinal, confiança nunca é demais.

Mas o gran finale vem quando o parecer jurídico puxa do bolso a carta mágica: o Conselho de Ética. Sim, aquele órgão que, em teoria, deveria resguardar o decoro parlamentar, virou a grande tábua de salvação. A resposta ao TCE praticamente lava as mãos e sentencia: “a decisão é deles, ponto final”. Em outras palavras: se os vereadores quiserem manter o pagamento aos colegas afastados, problema nenhum — basta o Conselho assinar embaixo.

Assim, o documento termina com ares de grandeza: a Câmara não errou, não se omitiu, não inventou. Apenas seguiu a legalidade e o “estrito cumprimento” da Justiça. Ora, que conveniente. Uma peça que mais parece escrita para justificar o injustificável, embalando contradições em linguagem nobre.

No fim das contas, o TCE recebeu não apenas uma resposta, mas uma verdadeira aula de como transformar silêncio judicial em cheque em branco, e responsabilidade ética em empurra-empurra regimental. A INTEGRA –

Prestação de contas da saúde

Assisti parte da apresentação da saúde pública de Toledo, referente ao último quadrimestre de 2025. As falas foram bem distribuídas entre os responsáveis de cada setor, o que deixou claros os números apresentados, tanto em atendimentos quanto em valores recebidos e investidos.

Amanhã, irei comentar mais a fundo sobre o assunto, mas hoje destaco a fala do presidente do Conselho Municipal de Saúde, Jairo Zschornack, que fez um importante desabafo.

Na mesma linha, também irei detalhar a prestação de contas da Secretaria da Fazenda de Toledo.

Entrevistas de sábado no GENTE & PODER

O campo abafado pela escuridão da Copel

Nesta edição, o vereador Chumbinho Silva explica por que elevou o tom contra a Copel nesta semana. Ele aborda os prejuízos causados pela ineficiência da companhia à produção agropecuária, além de comentar sobre o trânsito rural e urbano e os recentes “imbróglios” da Câmara Municipal.

Venda dos terrenos industriais

Na sequência, recebo pela primeira vez o secretário de Desenvolvimento Econômico de Toledo, Thiago D’Arisbo. A entrevista trará temas que movimentam a cidade: o leilão de terrenos industriais, as perspectivas e investimentos no aeroporto, a ExpoToledo, o InovaMeat, as festividades de fim de ano e a automação do SINE

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Edição nº2793 – 25/09/2025

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