Creedito Visão Cidade

A cada eleição municipal se vê uma disputa à parte, pautada por problemas do dia a dia da cidade, como asfalto nas ruas, saúde, educação e saneamento. Sem o popular corpo a corpo, impossibilitado pela necessidade de distanciamento social, a eleição está nas redes sociais como uma plataforma para conectar candidatos e eleitores. No meio dessas disputas está a pandemia do novo coronavírus, que está tornando a campanha de 2020 ainda mais singular pois, os velhos “costumes” de trocas de farpas não mudam para alguns.

Nem mesmo com tantas tecnologias a disposição dos cabos eleitorais, mais “conectados” do que “suados” (transpirando), as linhas de ações continuam iguaizinhas: “eu voto, ou, vote no fulano porque fez, e não voto no sicrano porque ele desfez.  Ou seja: a eleição municipal nessas redes e grupos é puramente uma “zeladoria”.  Os buracos de rua, a coleta de lixo e o abastecimento de água entram em pauta e estão entre os serviços mais importantes para o cidadão. Contudo, jamais entram em pauta nesses grupos, OS PLANOS de governos, ou, PROJETO de GOVERNO, como bem escreveu Dr. Ivanir Locatelli:  


Nesta época que antecede às eleições municipais, o que mais se ouve dos políticos são as legendárias promessas. Hoje estão travestidas no nome de PLANO DE GOVERNO. Os candidatos, salvo um ou outro, mas não ouvi de nenhum e de n´outro, falar em PROJETO DE GOVERNO.

Esclarecendo: PLANO DE GOVERNO pode ser conceituado como de objetivos gerais. Mais ou menos assim, como está acontecendo: vamos priorizar a educação fundamental, vamos cuidar da saúde pública como nunca foi feito nessa terra, o interior do Município receberá a atenção que nuca teve, o transporte urbano merecerá atenção especial, a segurança pública será um dos pilares de nossa gestão. Agora, PROJETO DE GOVERNO é mais profundo. Um projeto possui diversas etapas que vão desde a suja criação, passando pela sua viabilização até ser uma realidade. Apenas para exemplificar: A segurança pública receberá atenção de nossa administração. Implantaremos módulos da Guarda Municipal nos bairros X, Y, Z, onde será construído um espaço para abrigar uma unidade da GM, dotada de telefone, de um veículo, com pessoal disponível 24 horas por dia para atender necessidades dos bairros. Para tanto serão investidos tantos mil reais que estarão incluídos no orçamento do Município com dotação própria. Aqui está a diferença: PROMETO FAZER….contra FAREI isto, da seguinte maneira, com tais recursos. O PROJETO exige a definição do que será feito, como será feito e como será disponibilizado à população. Ou seja, não bastam boas intenções. É preciso que sejam exequíveis. Sem isto, diria o inigualável Rui Barbosa seriam “colóquios flácidos para acalentar bovinos”. Em linguagem coloquial: conversa fiada para boi dormir.

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Enquanto isso as digladiações continuam

Como publiquei nessa coluna há poucos dias, há calorosas discussões entre alguns candidatos a prefeito e eleitores em grupo sociais.  Achei que a coisa iria parar, mas que nada, agora além do piá-pançudo e da tia da bolacha, entraram no ringue, banana e mestre, que continuam a digladiar-se. Ambos, também estão de faca na bota. Bateu, levou!

Enquanto isso as digladiações continuam I

Em momentos mais “tensos” algumas verdades são expostas. Tipo: revelam suas reais condições de equilíbrio de a falta de (), diante de uma cadeira tão importante. Explico: Os dois, são extremistas. Isso para a democracia não é bom, e para os eleitores muito menos, pois é evidente que tratarão a todos na base do “ferro e fogo”. Está dito em vários áudios no grupo “Uma Toledo melhor”.

Enquanto isso as digladiações continuam II

Vou repetir, Toledo não merece, muito menos os eleitores, assistirem nas suas telinhas dois candidatos a prefeito de Toledo digladiando-se como se ainda estivessem no intervalo da escola primária. Como o eleitor vai escolher para votar nesses nomes, se os argumentos debatidos estão desequilibrados, desalinhados e sem projetos? Quando se leva em conta, ainda que muitas vezes o voto do eleitor consista em uma decisão negativa, ou seja, a decisão sobre quem não deve ser eleito, a diplomação desse negativado pelo escrutínio popular soará como afronta.