As eleições no Sindicato dos Servidores de Toledo foram canceladas devido a uma tentativa de fraude pela Chapa 2, que é majoritariamente composta por indicados da atual administração municipal e liderada pelo advogado Charles Schneider, da Siqueira, Rocha & Schneider Advocacia. Esta chapa tentou, de maneira pouco sofisticada, manipular e rastrear os votos dos servidores, especialmente aqueles que detêm cargos comissionados ou funções gratificadas (FGs).
A comissão eleitoral, formada por três membros externos de Toledo e vinculados a sindicatos do Paraná, juntamente com a supervisão da Justiça do Trabalho local, identificou que 15 mesários indicados pela Chapa 2 possuíam carimbos com símbolos distintos. Estes eram usados para marcar as cédulas de votação, visando intimidar e direcionar os votos para a Chapa Branca.
Vale lembrar o incidente da semana passada, envolvendo o Dr. Charles Schneider, que, sob pressão e com atitudes hostis, tentou acessar documentos eleitorais do sindicato alegando buscar transparência. Esta ação, que agora se revela parte de uma estratégia maior, contou com o apoio tácito do prefeito, do vice-prefeito e foi executada pelo casal Marli e Carol.”
A turma do ‘ódio’ ataca mais uma vez no cenário político de Toledo.
Durante a última eleição, manobras perturbadoras foram usadas na tentativa de desestabilizar a chapa oponente, incluindo um suposto ‘atentado’ que, infelizmente, se revelou uma estratégia mal concebida quando conversas telefônicas expondo o plano foram inadvertidamente gravadas. Esses áudios, além de repugnantes, revelaram o desespero e a malícia de alguns candidatos à diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos de Toledo (SerToledo). Frases como ‘Bolota de banha, ela é cínica, falsa, quero que ela morra, ela que se foda, espero que ela suma’ e ‘É isso aí amigo, se ela não morreu, tá morta por nossa conta’, foram expostas, chocando a comunidade.
Este ano, o cenário não mostrou melhoras. Surgiu o chamado ‘Kit-Fraude’, que incluía um carimbo e uma lista de nomes de servidores que deveriam ser marcados. Aqueles que não votassem na Chapa Branca número 2 estariam sob ameaça de demissão ou de perderem seus benefícios e funções gratificadas.
Como jornalista que acompanha essa entidade desde sua fundação em 1989, é desolador testemunhar tamanha decadência moral na luta pela liderança sindical. É alarmante ver que tais táticas não só persistem, mas parecem ter se intensificado, manchando o propósito original do sindicato de proteger e representar os servidores de forma íntegra e justa. Aqueles no comando dessas ações deveriam, realmente, refletir sobre suas ações e nunca invocar em vão a palavra de Deus para justificar tais atos reprováveis.”
Marcas da Coerção: O cancelamento das eleições sindicais em Toledo e a sombra do poder
Em Toledo, a política sindical adquiriu nuances de um teatro político mais amplo, onde os personagens vestem máscaras não de zelo pelo bem comum, mas de um desejo insaciável pelo poder. A recente eleição para o Sindicato dos Servidores de Toledo revelou uma trama digna de um drama shakespeariano, repleta de traição, manipulação e um descarado desrespeito pelo decoro e pela democracia.
A Chapa 2, apoiada pela atual administração municipal e liderada pelo advogado Charles Schneider, empregou táticas que nos lembram os dias sombrios de políticas autoritárias. O uso de carimbos para marcar as cédulas de votação é um retorno a práticas que pensávamos ter deixado no passado. Essas marcas não foram apenas tinta no papel; foram símbolos de coerção, destinados a amedrontar e silenciar aqueles em posições vulneráveis, como os que ocupam cargos comissionados ou funções gratificadas.
A audácia dessa chapa em manipular o processo eleitoral foi tão flagrante que a Justiça do Trabalho e uma comissão eleitoral independente intervieram, resultando no cancelamento das eleições. Este não foi um mero contraponto técnico, mas uma necessária defesa da integridade eleitoral. Aqueles que conceberam e executaram o plano, incluindo o Dr. Schneider, utilizaram táticas que mancharam não apenas a eleição, mas a própria essência do que deveria ser.
Essas táticas refletem uma tendência mais ampla de desonestidade e manipulação no cenário político, onde o poder é perseguido a qualquer custo, e a ética é frequentemente a primeira vítima. Nas sombras dessas manobras, os verdadeiros interesses dos servidores públicos são obscurecidos e esquecidos. É um lembrete sombrio de que, em política, as batalhas mais duras muitas vezes não são contra adversários externos, mas contra os demônios internos de corrupção e ganância.
O cancelamento das eleições no Sindicato dos Servidores de Toledo é um triste epílogo para este capítulo da vida política local. No entanto, oferece também uma oportunidade para reflexão e renovação no comando municipal. É uma chance para os servidores reavaliarem o que esperam de seus líderes e reafirmarem seu compromisso com a integridade e a justiça, qualidades sem as quais nenhuma representação é verdadeiramente legítima.
Portanto, enquanto este episódio deixa muitos desapontados e desiludidos, ele também serve como um chamado à ação. Que este seja o momento de rejeitar a sede de poder desenfreada pelos gestores municipais e reconstruir sobre os valores de transparência, justiça e democracia verdadeira. A luta por um sindicato justo é, afinal, uma luta pela alma da própria comunidade dos servidores e não dos gestores do município.
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