Contar histórias sempre foi algo inerente ao desenvolvimento das civilizações.

Dhyonne Fernandes Pessoa

Contar histórias sempre foi algo inerente ao desenvolvimento das civilizações. Ao reproduzir suas crenças e costumes por meio da tradição oral, as mais diversas culturas foram perpetuadas ao longo de milhares de anos, demonstrando que um ato tão simples foi responsável por preservar a identidade dos povos. O surgimento da escrita possibilitou o registro físico de ideias, tecnologias, crenças e acontecimentos históricos no decorrer do tempo, e os livros surgem como peça chave neste processo. Contudo, como poucos possuíam acesso às produções literárias, estando os livros acessíveis por muito tempo apenas aos letrados da alta da sociedade, o ato de se contar histórias sempre esteve presente nas camadas populares como forma de perpetuar seus conhecimentos e costumes para as futuras gerações.

As crianças, curiosas por natureza, sempre se fascinaram com as fábulas, contos de fadas e histórias fantásticas, sendo estas fundamentais no processo de desenvolvimento da imaginação, e com a invenção da imprensa, o gradativo acesso à escolarização e, consequentemente, à alfabetização, a possibilidade da leitura passou a chamar a atenção daqueles que ouviam histórias, incentivados pela busca por conhecimento.

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Atualmente, a difusão acelerada das tecnologias informacionais (sobretudo a internet) vem se mostrando prejudicial ao desenvolvimento cognitivo dos pequenos, tendo em vista o bombardeio de informações descontextualizadas ao qual acabam sendo expostos. A informação hoje é fragmentada, rápida e objetiva, tornando o hábito da leitura cada vez mais distante da realidade das nossas crianças. A leitura na infância precisa ser estimulada e, neste contexto, a contação de histórias se apresenta como uma importante ferramenta no despertar da curiosidade e imaginação de nossos pequenos. Ao contar-lhes uma história que os instigue, desenvolvemos o interesse no ato de ler e, consequentemente, possibilitamos o desenvolvimento da capacidade de interpretação e do pensar crítico, gerando o questionamento e desenvolvimento de ideias próprias.

Nesse sentido cabe o reconhecimento do papel do professor como agente de mudança. O profissional qualificado, munido das ferramentas adequadas para a elaboração das práticas docentes, é capaz de sensibilizar os estudantes acerca da importância da prática da leitura.

A MAIS CAPACITAÇÃO PÚBLICA acredita no potencial da contação de histórias como ferramenta didático-pedagógica e de formação cidadã de nossas crianças, e por este motivo ofereceremos um curso de formação em Contação de Histórias, com carga horária de 40 horas e encontros semanais, com início em 1º de setembro de 2021. O curso será ministrado pela professora Silvia Moreira Corrêa da Cruz, graduada em letras e pós-graduada em Produção de Texto e Literatura Brasileira, com ampla experiência na área educacional, tendo trabalhado por mais de duas décadas em bibliotecas de escolas da rede municipal de ensino de Toledo.

Buscaremos por meio deste instrumentalizar, com as ferramentas e técnicas adequadas, aqueles que assim como nós creem na leitura como algo crucial na construção do pensamento das futuras gerações.

Para maiores informações e inscrições, acesse www.maiscapacitacaopublica.com.br ou entre em contato pelo WhatsApp no telefone (45) 9 9850-1871.