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A.A. alerta para o consumo de bebidas alcoólicas no fim de ano

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Por Marcos Antonio Santos

Com as festas de fim de ano, além da troca de presentes, mesa farta, viagens, visita de familiares, também aumenta o consumo de bebidas alcoólicas.  Os Alcoólicos Anônimos de Toledo fazem um alerta do alto consumo de cervejas, chope, vinho, champanhe, durante os almoços em família, ceia de Natal, confraternizações e nas formaturas.  E também chama a atenção para as mulheres, que estão bebendo cada vez mais.

“O alcoolismo feminino vem crescendo na mesma proporção em que nós estamos conseguindo alguns direitos iguais aos dos homens. Por exemplo: estamos nos ambientes universitários, no mercado de trabalho, e isso reflete também para a mulher no sentido da bebida. Por que é feio para a mulher beber e o homen não? É um questionamento que as mulheres fazem. Mas tem se tornado perigoso, porque a mulher alcoólica tempos atrás era aquela que bebia dentro de casa, com a bebida escondida dentro da pia, na máquina de lavar, e, hoje, elas estão nas ruas, nos bares”, esse é o depoimento de uma mulher alcoólatra que frequenta as reuniões do A.A. de Toledo. O anonimato do membro dos A.A. é a Tradição Onze, que surgiu de uma grande experiência de relações públicas.

FESTAS DE FIM DE ANO – Outro membro do A.A., que se orgulha de estar há seis anos sem ingerir bebida alcoólica, disse que têm pessoas que já estão há muito tempo sem beber e que tem segurança, mas existem aqueles que pararam de beber recentemente, estão em recuperação e que ainda se sentem tentados em beber e têm mais dificuldades.  “É preciso ter cuidado com os familiares, que insistem para ele tomar uma taça de champanha agora no fim de ano, dizendo que é uma bebida fraca, mas é aí que causa um despertar de que ele pode beber. É bom evitar até mesmo uma cerveja sem álcool.  Nesse caso a própria família é a culpada porque ofereceu acreditando que ele já está bom. Para nós dos alcoólicos anônimos têm quer ser abstenção de 100%”, alerta o membro do A.A.

CONFRATERNIZAÇÕES E FORMATURAS –  “Essas celebrações também é preciso ter muito cuidado, porque pode ser um gatilho. Quando um alcoólatra em recuperação vai em uma festa tem que tomar uma água, um refrigerante, até a hora de ir embora. Quando eu estava alcoolizado ficava até o fim da festa e causava danos para a minha vida”, recorda o membro do A.A.

Geralmente nas festas de formaturas, comuns nos fins de anos, muitos adolescentes aproveitam o momento de alegria para ingerir bebida alcoólica, e por não terem o costume e o limite da bebida acabam por ter até coma alcoólico pelo excesso de bebida.  “Quando um jovem tem segurança, ele diz não quando desafiado em uma roda de amigos a virar um copo de bebida, ou virar um litro de bebida de uma vez. Não é a pessoa que já bebe que irá tomar a decisão de quem não bebe. Estando sóbrio, eu comando a minha vida”, afirma o integrante do A.A.  

MULHERES NO A.A. – Ele também alerta para o aumento de mulheres que estão frequentando as reuniões do A.A. “Antes o alcoolismo feminino era mais escondido, agora está mais evidente nas lanchonetes e nos bares em frente as Universidades. As mulheres em Toledo estão procurando mais os alcoólicos anônimos, e não temos distinção se é homem ou mulher. Cada mulher tem um motivo para começar a beber. Em seus depoimentos nas reuniões do A.A. dizem que é o trabalho, o marido, filhos, cada uma tem um motivo diferente”.

O alcoólatra tem que ficar longe das bebidas. Gazeta de Toledo

ALCOOLISMO FEMININO – “Quando mais cedo essa jovem se expõe ao abuso da bebida, que é o que vemos hoje, ela poderá desenvolver a doença do alcoolismo, não é todo mundo que bebe que desenvolve a doença, porém existem alguns fatores de alerta, por exemplo: começar a beber muito cedo. O meu alcoolismo funcionava assim: Ouvia dizer que eu bebia igual ao um homem, isso serve como sinal de alerta. Não tem diferença entre homens e mulheres; somos todos doentes alcoólicos. É uma doença crônica, não se cura do alcoolismo. É uma doença reconhecida pela OMS. A diferença entre homens e mulheres é a questão fisiológica. A progressão na mulher é mais rápida por conta da composição corporal e hormonal. Para a mulher o dano é mais rápido e maior ”, revela a mulher alcoólatra que frequenta as reuniões do A.A. de Toledo.

O homem disse que os alcoólicos anônimos têm   um número de WhatsApp para socorrer um membro que esteja em perigo. “Isso aconteceu comigo, quando estava com dois anos de sobriedade, e estando no grupo, alguém me ajudou e me orientou a não beber. As recaídas geralmente são por problemas de família, no trabalho e em um momento de raiva”.

As reuniões do A.A. em Toledo continuam normalmente neste fim de ano no Grupo Ascese e Grupo Jardim: Rua Madrid, 75; o Grupo Novo Caminho: Jardim Coopagro; e o Grupo Panorama: Jardim Panorama. E tem também um Grupo Assis: na cidade de Assis Chateaubriand. 

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Edição nº2786 – 24/06/2025

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