Foto: Reprodução

A carne de frango está presente em 94% dos lares brasileiros, no topo do ranking entre as carnes mais consumidas no país, segundo pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) ao Centro de Assessoria e Pesquisa de Mercado (Ceap).

Cerca de 98,5% dos lares brasileiros consomem algum tipo de proteína animal, sendo que o ovo é o destaque, com 96% de presença, informou a ABPA na quarta-feira (23).

A carne de frango é a líder entre as carnes, com 94% de presença, seguida da carne suína, com 80%, e da carne bovina, com 79%. O peixe está presente em 65% dos lares.

A pesquisa foi realizada entre novembro do ano passado e fevereiro deste ano, com 2,5 mil entrevistas em 113 cidades pelo país.

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Cerca de 54% dos lares consomem carne de frango até três vezes na semana. Essa frequência de consumo para a carne suína ocorre em 34% dos lares. A pesquisa revelou que 47% dos entrevistados consomem ovos todos os dias.

O ovo é a proteína animal mais consumida nas residências, segundo 35% dos entrevistados. Trinta e quatro por cento dos consultados disseram que a carne de frango é a mais consumida nas residências, e 4% mencionaram a carne suína.

A compra de carne de frango ocorre quinzenalmente para 22% dos entrevistados e 2 a 3 vezes por semana para 21%. Já para a carne suína, 24% realizam a compra mensalmente.

A carne de frango é preferencialmente comprada em cortes por 69% dos entrevistados, 22% preferem a compra do frango inteiro e 9% disseram comprar ambos os produtos. Cinquenta e cinco por cento dos entrevistados preferem comprar carne de frango resfriada, 40% escolhem congelada e 5% adquirem os produtos nas duas formas.

No caso dos suínos, 43% preferem produtos resfriados, 26% dão preferência aos congelados e 31% adquirem o produto das duas maneiras. Linguiça, bacon, bisteca, costela, salsicha e pernil são os produtos suínos mais comprados.

Efeitos da pandemia

Um total de 32% dos entrevistados na pesquisa informou ter aumentado a compra de carne de frango durante o período da pandemia e 5% afirmaram ter elevado o consumo de carne suína.

O preço e o aumento do número das refeições nos lares foram os fatores apontados para a elevação nas compras desses produtos.

As compras on-line de carne de frango, de ovos e de carne suína também mais que dobraram com a pandemia, subindo, em média, de 2% para 5% dos entrevistados realizando suas compras pela internet, segundo a pesquisa.

Mitos sobre carnes

A pesquisa também revelou que 59% dos entrevistados ainda acreditam no “mito dos hormônios”, ou seja, que as proteínas animais brasileiras contêm hormônios. Em 2012, esse índice era de 72%.

A maioria, ou 54%, também ainda discorda que a carne suína tenha baixo teor de gordura.

“A pesquisa aponta importantes desafios de imagem, como é o caso dos mitos de consumo. Mas, ao mesmo tempo, indicou grandes conquistas para o nosso setor, como o reconhecimento por 53% deles de que o Brasil é o maior exportador de aves do planeta. São avanços importantes e indicativos de que há ainda muito a avançar”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.

Fonte: CarneTec