Rubens Recalcatti sofreu um infarto fulminante aos 72 anos. Foto: Reprodução/Alep

Da Redação

Na noite desta sexta-feira (09) divulgamos a notícia do falecimento do deputado estadual Rubens Recalcatti.

Delegado Recalcatti, como era conhecido, tinha 72 anos e sofreu um infarto fulminante em Curitiba.

Recentemente, ele havia vencido uma infecção após ter contraído o novo coronavírus. Após tratamento, o parlamentar se recuperou e ainda nesta sexta, por volta das 16 horas, fez uma postagem lamentando a morte do policial civil Valmir do Carmo Silva, lotado na delegacia de Piraquara, ocasionada pela Covid-19. “Um vírus invisível a olho nu causando um estrago mundial. Minhas condolências aos amigos e familiares nesse momento de muita tristeza. Que Deus conforte a todos”, escreveu ele.

O deputado esteve em algumas ocasiões em Toledo e intermediou a liberação de recursos do Estado que contemplaram obras e projetos no município.

Recebido diversas vezes em Toledo, Delegado Recalcatti, esteve na cidade acompanhado por Marcel Micheletto. Na foto, ambos são recebidos por Chubinho Silva, Lucio de Marchi, Mauri Refatti e Rodrigo Salles. Foto: Arquivo/Gazeta de Toledo

De acordo com seu perfil publicado no site da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), ele tomou posse como deputado estadual em 2 de maio de 2017. Eleito suplente em outubro de 2014, com 40.358 votos, ficou em quarto lugar na chapa do Partido Social Democrático (PSD), tendo ocupado a vaga deixada pelo atual prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, também do PSD. Foi reeleito deputado estadual pelo PSD, em 07 de outubro de 2018, com 35.348 votos.

Delegado de carreira, concursado em 1994, Recalcatti atuou durante 23 anos em diversos municípios do Paraná, como União da Vitória e Araucária, e em várias Delegacias de Curitiba. Entre elas, as de Furtos e Roubos e de Homicídios. Conduziu diversas investigações de grande repercussão na sociedade paranaense, destacando-se como policial de linha de frente e muito ativo nas lides do ofício.

Ele ingressou na Polícia Civil em 1979, como agente investigador, carreira em que atuou durante 16 anos. Formado em Estudos Sociais pela PUC e em Direito pela UniCuritiba. É coautor do livro “Sequestro – Modus Operandi e Estudos de Casos” (Editora Nova Letra/2004), que assinou com a advogada e escritora Noely Manfredini, falecida em 2012. Concorreu pela primeira vez a deputado estadual em 2010, pelo PV. Estava filiado ao PSD desde 2011. Foi reeleito deputado estadual nas eleições de 7 de outubro de 2018, com 35.248 votos.

Ainda de acordo com as informações publicadas pela Alep, Rubens Recalcatti nasceu em 23 de outubro de 1948, em Videira (SC). Filho de família numerosa, de oito irmãos de sangue e quatro adotados, mudou-se ainda criança com os pais, Jacob e Maria, para Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná. Em plena época de colonização da região, seu pai atuou como delegado na cidade e participou da Revolução dos Colonos, de 1957. Seguindo o exemplo dele, Recalcatti prestou concurso para a Polícia Civil em 1979. Casou-se com Leonice em 1976, em Curitiba, com quem teve dois filhos, Filipe (cursando Direito) e Heloisa (formada em Psicologia).

A família reside em Curitiba há 42 anos.