Tentando entender as atitudes do senhor João Batista Coelho Furlan, “piá-pançudo”, ao impetrar “mandado de segurança” na Justiça (indeferido, logicamente) para poder sentar na cadeira de prefeito, fui ver meus velhos livros e lembrei-me de David Owen, autor do livro “The hubris syndrome” (intoxicação pelo poder).

Síndrome de Hubris e o “piá-pançudo” I

Owen é formado em medicina e há muitos anos estudou os efeitos da saúde precária em chefes de governo e em pessoas obcecadas pelo poder. Ele também analisou como a loucura pode ser observada em características comuns a essas pessoas, como a impotência e a onipotência, que as transformam e as deixam nocivas às estruturas normais de autoridades. Isso as envolve em um monólogo/diálogo totalmente monomaníaco sobre o poder.

Síndrome de Hubris e o “piá-pançudo” II

São esses os traços de “intoxicação pelo poder”, que Tita Furlan carrega. Isso ficou evidenciado em seus “monólogos” e nas fracassadas decisões, a começar pelos partidos em que ele já se filiou, sem que nenhum deles se adequaram ao seu perfil, que não é grupal/coletivo. Depois, teve sequência nas tentativas de fazer com que acreditassem em suas táticas (estratégias de mkt), manipulando as pesquisas, como ficou provado no último dia 15 de novembro, entre outras inúmeras desordens pessoais.

O autor descreve essas pessoas como:

Charmosos, com capacidade de inspirar, com persuasão, amplitude de visão, disposição para assumir riscos, com aspirações grandiosas e autoconfiança ousada – essas qualidades costumam ser associadas à liderança bem-sucedida.

No entanto,

há um outro lado desse perfil, pois todas as mesmas qualidades podem ser marcadas por impetuosidade, uma recusa em ouvir ou aceitar conselhos, e uma forma particular de incompetência. Isso dá lugar à impulsividade, à imprudência e à frequente desatenção aos detalhes, resultando em uma liderança desastrosa, que no caso do “piá-pançudo” tem causado danos em grande escala nos últimos 10 anos dessa incessante busca pelo poder.  

Tita tentou de todas as formas sentar na cadeira do Lucio, mas preferiu ficar nas redes sociais se vitimizando para persuadir os eleitores ao invés de ter cumprido ao cargo a ele designado pelas urnas. Não obtendo aprovação pública apelou judicialmente, impetrando um “mandado de segurança” reivindicando o cargo sem sequer esperar a confirmação de tal acometimento contaminatório (Covid-19).

Eis a sentença do “mandado de segurança”

Mais prudente seria o impetrante aguardar a eventual resposta negativa, de informações médicas que comprovem o impedimento do Prefeito para fundamentar o pedido liminar buscado neste mandamus ao invés de tentar se aproveitar da doença do prefeito para assumir o cargo de Prefeito.”

Por todas estas razões nos parece que seria até o caso de indeferir a petição inicial. Contudo, por ora, INDEFIRO a antecipação liminar dos efeitos de tutela de urgência pleiteada na inicial.

The End

Diante dessa última tacada do “piá-pançudo”, ficou confirmado que ele se assemelha com uma doença chamada “síndrome da arrogância”, apresentada em forma de “transtorno de personalidade narcisista”, aliada a Lei de Gerson em vez de o pluralismo.

Síndrome da raiva ou de arrogância?

“Ontem eu estava na humildade, pegava na mão de todos, olhava firme e penetrante nos olhos de meu público alvo: O eleitor!  Hoje, meu olhar está raivoso. Estendo a mão, meu olhar até fita os olhos do mesmo alvo, só que sem aquela humildade d’antes das eleições”. Seria a síndrome da raiva ou da arrogância?