Um princípio de incêndio foi registrado na manhã desta quinta-feira (05/11) na Fiasul, empresa têxtil localizada no Jardim Coopagro, em Toledo. Apesar de abalar a estrutura do estabelecimento, o incidente não deixou nenhum ferido.

Às 10h07 o Corpo de Bombeiros foi acionado e rapidamente chegou ao local, que fica na Avenida Ministro Cirne Lima. Três veículos dos bombeiros foram mobilizados, mas quando as equipes chegaram à indústria, a situação encontrada era de fogo em estágio inicial, não caracterizando incêndio consumado.

As chamas logo foram debeladas e a empresa prosseguiu com seus trabalhos. Após a contenção do fogo, mais de 70% da unidade fabril voltou a operar.

De acordo com o capitão Luís Eduardo Zarpellon, comandante do Corpo de Bombeiros de Toledo, o princípio de incêndio registrado hoje não atingiu nenhum maquinário e a partir do foco principal, o fogo se espalhou pelo forro de um setor da empresa e rapidamente foi contido. As equipes dos bombeiros permaneceram no local por mais de 2 horas, fazendo o rescaldo (trabalho de combate ao aquecimento da estrutura a fim de evitar o retorno das chamas) e contendo novos focos que se formavam no forro. Ainda segundo o capitão Zarpellon, os focos se apresentavam no forro, pois essa parte da estrutura contém resíduos de lã, material combustível.

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Os brigadistas da Fiasul também agiram para combater o fogo e evitar que ele se espalhasse. As causas que teriam ocasionado o princípio de incêndio ainda serão apuradas.

Histórico de fogo na Fiasul                                       

Como a Fiasul produz fios, cuja matéria prima é o algodão, os insumos e produtos da empresa são altamente inflamáveis. Em setembro de 2014, uma das fábricas do complexo industrial ficou totalmente destruída e precisou ser reconstruída.

Em maio de 2018, houve um princípio de incêndio em um depósito, que foi controlado pela brigada da empresa. Na ocasião, os bombeiros deram suporte ao trabalho e as investigações concluíram que fogo teve provável origem na autocombustão dos materiais guardados no depósito.

Matéria de Fernando Braga, da Redação.