*Juliana Olivieri Refundini

Muito tem circulado na Internet sobre nova nota de R$ 200,00 (duzentos reais) lançada pelo Banco Central no último dia 2 de setembro. O objetivo do texto de hoje é deixar algumas coisas claras, afinal, não se emitia cédula de novo valor no Brasil há 18 anos.

Mitos e algumas verdades foram propagados na web, acredito que o mais importante é entendermos a real necessidade da nova nota entrar em circulação. Segundo Carolina de Assis Barros, diretora de administração do Banco Central (BC), trata-se de uma medida preventiva para que não haja falta de papel moeda em circulação.

Desde o início da pandemia, o Banco Central (BC) tem acompanhado de perto a diminuição da quantidade de notas em circulação, fato este que aconteceu também em outros países, uma vez que a população – com medo e incertezas – acaba guardando dinheiro em casa, diminuindo assim a quantidade de papel em circulação. Outro fator diz respeito ao auxílio emergencial: a grande maioria dos brasileiros que receberam a assistência do governo não tinha conta em banco e optou, por hábito, sacar o recurso em espécie, contribuindo também para a demanda de notas. Para que não houvesse desabastecimento de notas e uma corrida aos bancos, o BC emitiu a nova nota.

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Mas por que, então, emitir notas de R$ 200,00 e não de outros valores? Ainda segundo Carolina, esse movimento de emissão de notas maiores é necessário devido à inflação e à desvalorização da moeda que ocorre ao longo do tempo. Outro motivo é que, emitindo uma nota de valor maior, o custo da emissão ficou menor.

Uma preocupação da população em geral é se a nota vai causar inflação, porém não é a emissão de uma cédula de maior valor que vai causar este efeito na economia, e sim os fatores inerentes como oferta e demanda (entre outros).

Vale a pena conferir a nova nota – que leva o lobo guará estampado nela – e ficar atento, pois logo ela estará circulando em sua cidade. A nota possui os mesmos mecanismos de segurança da nota de R$ 20,00 (vinte reais), mantenha-se em alerta para não sofrer prejuízos que podem ser causados por golpes, como por exemplo, a falsificação de notas.

*Juliana Olivieri Refundini é colaboradora Uniprime e profissional com Certificação CFP®