O eu-ismo.
Para que vive a política de Toledo, tanto agora como outrora, sabe que sempre teve dois lados na disputa final. Nesse ano, ao que se vê, é a arte de olhar apenas para o próprio o umbigo e um projeto de amadurecimento político e de aumento de bons nomes para serem representantes em todas as esferas, que se f….
O eu-ismo I
O eu-ismo, ou a arte de olhar apenas para o próprio o umbigo, consiste em passar a vida ou de 4 em 4 anos falando em tons de eu. Onde o cidadão toledano deveria usar os “tons” de “nos”, de olhar além do buraco da barriga e ver que somos quase 100 mil eleitores e sem deputados estaduais ou federal. Não pensam em um projeto maior, de unir a cidade em prol do bem comum que é escolher bem e os melhores nomes, sem cores partidárias não só na próxima eleição de novembro de 2020.
O eu-ismo II
Em outros casos, essa arte de olhar para o próprio umbigo é feita de maneira completamente deliberada. Neste caso de TOLEDO onde os grupos políticos só fazem “planos de governo” sem participação popular, estão fadados a antipatia, egoísmo e prejuízos. E é por causa desse egoísmo que eles tornam as eleições em Toledo uma disputa de interesses “grupais” e não de “senso comum”. Eliseu Langner de Lima- Jornalista – MTPR 11737

Decisão Judicial.
Sobre uma ação de pedido de “danos morais e lucros cessantes” contra a Gazeta de Toledo em que a decisão judicial foi favorável à Gazeta de Toledo em segunda instância, irei publicar nesse final de semana. Aguarde!
Ação judicial.
Sobre a ação judicial ajuizada pela pré-candidata a prefeita de Toledo Simone Sponholz, irei reproduzir seu teor. Ela quer “dinheiro”! Será que precisa? Vou avisar: Leia a sentença acima, que irei publicar, vai clarear suas “ideiazinhas”

Morre ex-prefeito Luiz Alberto de Araújo


Imagem do Livro Vitoriosos – Vitor Beal

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Ele vinha enfrentando problema de câncer e hoje, veio a óbito aos 82 anos em SC. Luiz Alberto de Araújo, foi o prefeito que se destacou pela grande visão e ação em duas das mais importantes secretarias de Toledo: SAÚDE E EDUCAÇÃO.

Araújo, depois de ser o gerente do BB agencia centro, foi eleito prefeito juntamente com Rosali Masiero Campos pelo período de 1989 a 1992. Abaixo, vou transcrever alguns trechos da entrevista concedida ao escritor e amigo Bruno Marcos Radunz que estará no livro de nº 4 do Dr. Avelino Campagnolo onde ele retrata um pouco dessa administração que se destacou na saúde pública comandada pelo Dr. Sérgio Campagnolo quando secretário.

Falar da administração do Luiz Alberto de Araújo para mim não vai ser difícil, pois participei dela, embora por um curto período e também porque meu filho, Dr. Sérgio Avelino Campagnolo, foi Secretário da Saúde. Eu cuidava das estradas rurais pelo conhecimento que tinha pelo período em que fui prefeito.

E é importante relatar essa parte da história de Toledo, porque quando estávamos elaborando a presente obra, pouquíssimo material encontramos escrito ou disponível por aí, com exceção do livro do escritor Vítor Beal, Vitoriosos, talvez fosse pelo Araújo não ser uma pessoa que gostasse de holofotes, mas ele fez uma administração técnica, sem muitos lances ousados, mas não menos importantes no contexto da história.

O Araújo chegou em Toledo em dezembro de 1980. Em janeiro de 1981 assumiu a gerência do Banco do Brasil local.

Como gerente da instituição, que na época era a fomentadora de recursos do governo e quem trabalhava no banco era tratado na cidade como uma autoridade, sendo inclusive convidado para eventos e inaugurações, teve uma atuação destacada, com ênfase na área do fomento agrícola e combate à erosão do solo, em voga por essas bandas, como também o controle da utilização de agrotóxicos e a exigência da análise da terra para liberação de verbas, visando à adequada utilização de adubos e corretivos.

Quatro anos depois, seu trabalho como gerente da unidade foi reconhecido pelo então Diretor de Crédito Rural do Banco do Brasil, Sebastião Rodrigues, que após visita a Toledo, lançou um programa similar em nível nacional, que ficou conhecido como “O exemplo de Toledo”.

Em setembro de 1987 se aposentou como gerente da entidade com 31 anos de banco, e embora não apresentasse qualquer vivência político-partidária, sem uma tradição consolidada na cidade, apesar de seu ótimo relacionamento com comerciantes e industriais e ser uma pessoa de personalidade recatada, seu nome foi lançado à candidato à Prefeitura, por integrantes da ACIT-Associação Comercial e Industrial de Toledo da época, recebendo apoio incondicional do Albino Corazza Neto que literalmente gastou a sola dos sapatos indo de casa em casa pedindo votos para o então aposentado gerente da unidade do Banco do Brasil local.

Quem coordenou sua campanha foi o advogado e articulador político Dr. Sérgio Canan, uma pessoa extremamente tarimbada na lida política, que enfrentou dentro do próprio partido, o MDB, falta de apoio de seus deputados federal e estadual que defendiam outras posições.

Seus concorrentes foram o Duílio Genari, o Henrique Pizolatto e a Maria Cecília Ferreira.

A campanha estava a pleno vapor e o Duílio estava com impressionantes 90 % da preferência do eleitor, pois já havia sido prefeito e deputado, além de ser um dos pioneiros da cidade. Aí entra a história que eu relatei no livro “O Guerreiro Solitário Vol. II, páginas 194, 195 e 196, quando a cúpula da campanha do Araújo me procurou para ajudá-los, no qual firmamos até um termo de compromisso.

No final da reta da campanha eleitoral entrei do lado do Araújo e vencemos o pleito, uma vitória memorável nos meandros da política.

Araújo foi empossado em janeiro de 1989 e formou sua equipe buscando pessoas técnicas, dentro de suas respectivas áreas. Destaco dentre eles o Ênio Luiz Perin que foi o escolhido para a pasta do Planejamento, o jornalista Luiz Alberto Costa como Assessor de Comunicação Social, o Jadyr Donin na Administração; como Secretário de Saúde o Dr. Sérgio Avelino Campagnolo; Leoclides Bisognin no Meio Ambiente; José Carlos Schiavinato no Desenvolvimento Urbano e o João Carlos Poletto como Assessor Jurídico e eu como Secretário do Interior.

Luto Oficial
DECRETO Nº 866, de 22 de julho de 2020
Decreta luto oficial no Município de Toledo, por três dias, em virtude do falecimento de Luiz Alberto de Araújo.
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE TOLEDO, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e expressando o sentimento do povo de Toledo, considerando que Luiz Alberto de Araújo, como cidadão brasileiro, honrou, em vida, os mais dignos sentimentos de pessoa dedicada às causas da comunidade toledana, tendo sido eleito e exercido o mandato de Prefeito de Toledo na gestão 1989-1992 e tido efetiva atuação nas áreas social e comunitária do Município, funções que sempre desempenhou com grande profissionalismo e dedicação e que o fizeram merecedor do público reconhecimento do povo de Toledo, mediante a outorga do Título de Cidadão Honorário do Município, no ano de 1996; considerando que a atuação do homem público à causa de sua coletividade torna-o membro da grande família toledana e integrante de sua História; considerando que o falecimento dessa ilustre personalidade enche de dor a sensibilidade do povo de Toledo, DECRETA:
Art. 1º – Fica decretado luto oficial no Município de Toledo, pelo período de três dias, a contar desta data, como sinal de pesar pelo falecimento de LUIZ ALBERTO DE ARAÚJO, ocorrido no dia de hoje.
Art. 2º – Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO DO MUNICÍPIO DE TOLEDO, Estado do Paraná, em 22 de julho de 2020. – LUCIO DE MARCHI PREFEITO DO MUNICÍPIO DE TOLEDO

Bruno Marcos Radunz.
Leia na integra nesse link: LUIZ ALBERTO DE ARAUJO