A diminuição das atividades sociais e econômicas em conseqüência da pandemia da Covid-19 pode ser uma oportunidade para ampliar a discussão sobre o equilíbrio na oferta de serviços públicos.
Segundo Maria Inês, vencer esse desafio será fundamental para proporcionar a inclusão, a melhoria dos padrões de vida e para preparar melhor as cidades no enfrentamento, seja de uma pandemia ou de dificuldades decorrentes de fenômenos climáticos.
A analista lembra que as populações mais carentes, em geral, estão localizadas em regiões inadequadas, próximas a rios ou em encostas de morros. O tamanho das casas e a proximidade entre elas são outros fatores que aumentam a incidência de riscos para essas populações.
Nessas regiões, acrescenta, há poucos espaços públicos destinados ao lazer para as crianças, jovens, adultos ou idosos e faltam equipamentos como escolas e postos de saúde.
“Só a partir da informação sobre quem são essas pessoas, o que fazem e onde trabalham será possível elaborar as políticas públicas adequadas. A pandemia pela qual passamos, ao mostrar as fragilidades da sociedade atual, também nos traz oportunidades de um aprofundamento na busca de soluções para mitigar problemas futuros”, argumenta.
TECNOLOGIA – O Paranacidade, que faz a operação dos projetos de desenvolvimento urbano apresentados pelas prefeituras e aprovados pela secretária estadual, viabilizados com recursos do Tesouro do Estado ou financiados pelo Sistema de Financiamento aos Municípios do Estado do Paraná (SFM), oferece apoio pela Internet com ferramentas que auxiliam na elaboração de políticas públicas municipais. O Portal dos Municípios e o Sedu/Paranacidade Interativo são exemplos do uso da tecnologia para agilizar e qualificar a elaboração dessas propostas.
Maria Inês enfatiza que, além disso, o corpo técnico do Paranacidade conta com especialistas em várias áreas e está preparado para auxiliar as equipes das prefeituras a incorporarem novos conceitos para o planejamento urbano pós-pandemia. Fonte: AEN