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Como avaliamos 2025 e o que esperamos de 2026 para os brasileiros

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Deputado federal Dilceu Sperafico. Foto: Carollyne Oliveira

O ano de 2025 não foi período fácil para o mundo inteiro, com conflitos armados, crises políticas, diplomáticas, comerciais e sociais, tragédias climáticas, crescimento da violência, perdas de esperanças num futuro melhor e muitos acontecimentos negativos, que contrariaram as previsões e estimativas de evolução positiva e avanços tecnológicos, culturais e sociais da humanidade. Felizmente no Brasil, apesar das muitas dificuldades, ainda houve avanços como na produção alimentos e matérias-primas e exportações do agronegócio, na expansão do turismo e geração de empregos e rendas, preservando o desenvolvimento econômico e social do País. São fatos que merecem ser comemorados, especialmente pelos brasileiros de menor renda, que continuam enfrentando a expansão de favelas, crescimento da criminalidade e os novos desafios da sobrevivência. Em Toledo, para nosso orgulho e satisfação, o ano foi positivo com grandes conquistas, como o reconhecimento de Capital Nacional da Proteína Animal, além de Capital do Agronegócio do Paraná, anúncios de diversas e importantes obras de infraestrutura e muitos eventos positivos, como as comemorações do 73º aniversário do município.

No País, entre os fatos lamentáveis do ano estiveram os conflitos políticos, diplomáticos e comerciais nacionais e internacionais, como os tarifaços dos Estados Unidos, mesmo com este já reduzido e mais recentemente do México, penalizando o agronegócio, o setor industrial e o povo brasileiro. Da mesma forma, os desentendimentos entre poderes, com decisões consideradas injustas e discriminatórias e fenômenos climáticos trágicos, com perdas em áreas urbanas e rurais, como os tornados que atingiram o Paraná e o Rio Grande do Sul, além de estiagens, enchentes, vendavais e temporais de granizo em várias regiões do País. O mesmo aconteceu com o crescimento da criminalidade e da violência contra a mulheres e crianças, além de trabalhadores urbanos e elevação de tributos e do custo Brasil que prejudicaram todos os segmentos produtivos e a população nacional. As dificuldades do agronegócio foram impostas por ações e omissões do poder público, como a falta de recursos para programas essenciais para os produtores, além de elevação de juros e impostos, que resultaram no endividamento e novos desafios no campo.  

Outros eventos lamentáveis foram a tentativa de proibir a criação, abate e comercialização do peixe tilápia no País, sob o argumento de tratar-se de espécie exótica e invasora, a crise enfrentada pelo setor leiteiro, devido à importação descontrolada de produto em pó, o esforço pela derrubada do marco temporal da demarcação de áreas indígenas e as incertezas do setor produtivo para o ano de 2026.  São todos fatos lamentáveis e que ao longo de 2025 impuseram frustrações para parcela considerável da população no acompanhamento do noticiário diário dos meios de comunicação sobre fatos ocorridos em sua cidade, no seu Estado, no País e no mundo, deixando como legado a decepção e a inconformidade de muitos brasileiros. Cumprindo nossas tarefas de voz do agronegócio e do municipalismo no Congresso Nacional apoiamos ações que garantem segurança jurídica e agilidade às tarefas e compromissos do meio rural, além da permanente busca de recursos para os municípios, especialmente nas áreas da saúde, educação, cultura, esporte e infraestrutura, alcançado o que foi possível.

*O autor é deputado federal pelo Paraná e ex-chefe da Casa Civil do Governo do Estado

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Edição nº2802 – 18/12/2025

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