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Pesquisa desenvolvida na Unioeste melhora produção de biocombustível

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Foto: Daniela Neves/Unioeste

O doutorando em Energia e Materiais da Unioeste Toledo, Evandro Benincá, está desenvolvendo uma pesquisa que promete inovar na área de energias renováveis. Em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e com o professor pesquisador Jossano Saldanha Marcuzzo, da empresa JMHP Carbon, o estudo busca criar um novo material capaz de filtrar biometano por meio de um processo termoelétrico.

O biometano é um combustível alternativo, renovável e neutro em carbono, produzido a partir da decomposição de resíduos orgânicos que geram biogás. Após passar por um processo de purificação, esse biogás é convertido em biometano, capaz de substituir fontes fósseis, como o diesel.

Nesta fase da pesquisa, estão sendo realizados testes no material para levantamento de parâmetros de interesse. Os testes ocorreram no Laboratório de Microrredes da Unioeste Foz do Iguaçu, que dispõe de equipamentos adequados para a realização segura dos experimentos. O laboratório é integrado ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Computação da Unioeste. “A Unioeste tem equipamentos de ponta que podem ajudar a testar o processo”, explica Benincá.

Ele contou com a colaboração do professor responsável pelo laboratório, Prof. Dr. Adriano Batista Almeida, que orienta estudos sobre microrredes de energia elétrica e geração distribuída. O laboratório apoia pesquisas voltadas à integração de geração distribuída proveniente de fontes alternativas ao sistema elétrico e oferece infraestrutura experimental adequada para o desenvolvimento de pesquisas na área.

A pesquisa também contou com a parceria da empresa curitibana Alpes Automação, representante da marca Flir, que disponibilizou equipamentos avançados de termometria. O equipamento, controlado pelo Exército norte-americano devido à sua função estratégica, é capaz de medir parâmetros térmicos do material desenvolvido.

Nos testes, o pesquisador verificou os valores de tensão e corrente elétrica necessários para alcançar a temperatura ideal para a filtragem do biometano. “O objetivo é simular previamente o processo que será aplicado na prática, reproduzindo a degradação térmica do material antes de usá-lo de fato”, explica Benincá.

A pesquisa é orientada pelo Dr. Carlos Eduardo Borba, do departamento de Engenharia Química da Unioeste, e conta com a coorientação da Profa. Dra. Célia De Fraga Malfatti, responsável por fortalecer a parceria entre a Unioeste e a UFRGS dentro do Programa de Pós-Graduação em Matéria e Energia. Atualmente em fase final, o estudo pode representar um avanço significativo na produção de energias renováveis. Os testes iniciais indicaram parâmetros coerentes para a continuidade do processo desenvolvido pelo doutorando.

Fonte: Unioeste

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