Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

“Não fui capaz. Agora quero que façam!”

h

Facebook
WhatsApp
LinkedIn

Essa é a frase-manchete, o slogan involuntário, o resumo da ópera tragicômica protagonizada por duas vereadoras do MDB. E veja bem: não sei se classifico esse espetáculo como um caso grave de limitação cognitiva ou se estamos diante de um talento natural para a dissimulação e a cara de pau institucionalizada. Difícil saber. Talvez as duas coisas. Dupla aptidão.

Logo na estreia no cargo — e que estreia! digna de um Oscar do constrangimento político — uma delas sobe à tribuna, dedo em riste e fala inflamada, para exigir melhorias… justamente no setor onde ela mesma foi diretora por anos. É isso mesmo que você leu: anos de comando, nada resolvido, e agora cobra dos outros com o entusiasmo de quem acabou de descobrir que existe solução para a saúde. Gênio ou sem-noção? Fica a dúvida.

“Não fui capaz. Agora quero que façam!”É o mantra. O hino oficial. O bordão da amnésia seletiva.

Desde o começo, dessa decima oitava Legislatura pra perceber o estilo do nobre edil: quando não há a menor chance de resolver algo — porque, veja bem, foi ela quem teve a chance e não resolveu — ela sobe à tribuna como quem sofre de um surto agudo de dissociação moral. Fala com a autoridade de quem nunca teve poder, esquecendo convenientemente que já teve e só não fez porque… bom, aí fica pra consciência dela. Se é que sobrou alguma.

“Não fui capaz. Agora quero que façam!”É claro que a derrota nas urnas em 6 de outubro deixou traumas. Sofrência traumática pós-eleitoral, típica de quem perde o cargo, mas não perde a pose. Ou talvez seja apenas um caso clássico de “tapadisse crônica com sintomas de recalque avançado”. Mas, por favor, um mínimo de compostura. Antes de abrir a boca para falar bobagem — ou coisa pior — que tal um gole de silêncio e uma pitada de memória?

Porque o povo, veja só, lembra. Inclusive aquele enfermeiro que ousou questionar a vereadora e recebeu como resposta uma aula de deselegância. Sim, o mesmo povo que votou nelas agora assiste, de camarote, ao show de incoerência e pensa: “Onde foi que eu estava com a cabeça?”

“Não fui capaz. Agora quero que façam!”Quatro meses de mandato e ainda continuam com a “diarreia cerebral” típica de quem teve um tilt no “HD da verdade”. Instalaram o botão DELETAR HONESTIDADE e acionaram com gosto. Ir novamente a tribuna blasfemar sobre: “salários baixos, sobre carga de trabalho, jornadas duplas e falta de segurança aos profissionais de saúde”, convenhamos é repugnante ouvir da boca de quem era voz há menos de 5 meses.

E tem mais: a outra edila — a versão “militante raiz”, que já desfilou por todo o espectro de partidos vermelhos possíveis — se apresenta como “mulher macho, sim senhor!”, mas escorrega na dignidade como se fosse casca de banana no plenário. Ficou anos na cadeira da Secretaria de Educação, e agora quis, pasmem, corrigir por meio de projetos de lei a lambança que ela própria deixou. Isso, se não fosse cômico, seria didático. Uma aula prática de hipocrisia.

É constrangedor ver uma sessão da Câmara onde essa vereadora tenta impor medidas que ela mesma foi incapaz de adotar quando tinha a caneta na mão. É a famosa “gestão pelo retrovisor”, onde a única coisa que se vê é o desastre que ela mesma pilotou.

Chama-se isso de “subestimar a inteligência dos eleitores”. E talvez, só talvez, essas figuras estejam mesmo acreditando que ninguém nota. Spoiler: o povo nota.

“Gigantes no discurso, pequenas na política”

2.500 multas e notificaçõesOs comportamentos no trânsito parecem não mudar, mesmo diante de uma redução significativa nas infrações. Ainda assim, a situação preocupa. Segundo os levantamentos mais recentes, foram mais de 42 páginas de multas e notificações em Toledo — conforme publicado no portal oficial da Prefeitura.

“O inimigo mora ao lado”Na gestão pública, os maiores desafios nem sempre vêm da oposição declarada, mas de onde menos se espera: dentro da própria estrutura. Entre parceiros, assessores ou setores que deveriam ser pilares de confiança, surgem entraves. Em tempos de avanço e transformação, é comum que interesses contrariados tentem sabotar aquilo que está dando certo.
Fica o recado: mais importante do que enfrentar a oposição é saber identificar os falsos aliados — aqueles que foram nomeados ou mantidos, mas que agem contra o progresso.  Se liguem!

Ecoponto do CoopagroApós a permuta do terreno que pertencia ao município no bairro Coopagro — hoje ocupado pelo que muitos chamam de “elefante preto”, o Mufatto — a Prefeitura realizará uma audiência pública no dia 27 de maio, às 19h, na sede da Associação de Moradores e Amigos do Jardim Coopagro (Rua Pacífico Dezen, 360 – Jardim Coopagro).
A pauta será única: deliberar sobre a nova localização do Ecoponto do Coopagro.

Veja também

Previsão do Tempo

Mais previsões: Meteorologia 25 dias

Cotação em Tempo Real