Conforme estabelece a Lei Complementar Federal nº 101/2000, a Secretaria da Fazenda promoveria, nesta sexta-feira (21), às 9h, uma audiência pública para a prestação de contas da execução orçamentária e financeira do Município de Toledo.
A apresentação seria feita diante da Comissão de Finanças e Orçamento (CFO), presidida pelo vereador Valdomiro Bozó (PL). A comissão também é composta pelo vice-presidente Dudu Barbosa (MDB), o secretário Roberto de Souza (PT), além dos membros Jairo Cerbarro (DC) e Jozimar Polasso (PP).
O secretário da Fazenda, Balnei Rotta, conduziria a exposição dos dados, acompanhado por Márcio Rodrigo Ananias dos Santos, diretor de Receita, e Milton Endler, diretor de Contabilidade.
Quem estava presente?
O prefeito.
O secretário da Fazenda e demais servidores da pasta.
Vereadores de outras comissões.
A imprensa.
O público.
Convites amplamente divulgados nos órgãos oficiais.
Quem faltou?
Vereador Dudu Barbosa (MDB) – AUSENTE
Vereador Jozimar Polasso (PP) – AUSENTE
Vereador Roberto de Souza (PT) – AUSENTE
Ou seja, houve um esvaziamento da audiência pública justamente por parte dos membros da Comissão de Finanças e Orçamento.
Ausência planejada?
Seria essa ausência uma estratégia política? Possivelmente. E por quê? Há questões antigas e sem respostas sobre “quem paga a conta” ou “o empréstimo”. Além disso, há aquela frase captada pelo jornalista em um celular do grupo da “bolha” e já citada nesta coluna:
“Não iremos aprovar nada e, em seis meses, teremos o prefeito na mão e várias secretarias sob nosso comando.”
O que pode ser feito?
Cabe ao líder do Progressistas solicitar à Mesa Diretora da Câmara Municipal que aplique as regras do Regimento Interno. O Artigo 15 estabelece que:
“As faltas às sessões da Câmara ou às reuniões das comissões serão justificadas mediante petição fundamentada do vereador ao presidente da Câmara ou da comissão, respectivamente. São considerados motivos justos: doença, luto, licença-maternidade ou paternidade e o desempenho de missão oficial.”
As justificativas
Cada um dos vereadores ausentes apresentará suas justificativas. No entanto, essas explicações precisam ser bem embasadas, pois, caso contrário, já se abre caminho para o questionamento formal dessas faltas e possíveis consequências regimentais.
Como fica a imagem do legislativo?
Diante de tamanha falta de respeito aos cidadãos Toledenses, posso afirmar que, a imagem da casa de Leis do municipio de Toledo, deve ficar muito ofuscada, pois, não pode brincar de ser vereador.
“Como fica a imagem do Legislativo?
Diante de tamanha falta de respeito aos cidadãos toledenses, posso afirmar que a imagem da Casa de Leis do município de Toledo fica seriamente comprometida. Afinal, ser vereador não é brincadeira; é um compromisso sério com a população.”
A arte de desaparecer
Há talentos que nascem com a gente. Alguns desenham bem, outros cantam afinado, há quem tenha o dom da oratória e quem cozinhe como um chef. E, claro, existem aqueles que dominam a rara arte de desaparecer.
Sumir no momento certo exige estratégia. Não basta simplesmente não aparecer — isso qualquer um faz. O verdadeiro mestre da fuga política precisa de uma desculpa bem elaborada, uma agenda repentinamente cheia ou, quem sabe, uma doença oportunista que surge na véspera. A irresponsabilidade comum se disfarça de imprevisto, enquanto a má fé se veste de silêncio.
Nessa sexta-feira, 9h, lá estavam todos: prefeito, servidores, técnicos, imprensa, cidadãos atentos. Tudo pronto para a prestação de contas, aquela obrigação chata, mas necessária, de explicar como anda o dinheiro público. Só faltavam eles, os membros da Comissão de Finanças. Mas quem precisa deles, afinal?
No jogo político, quem some nem sempre perde. Às vezes, é a ausência que grita mais alto do que a presença. E quando os vazios nas cadeiras formam um padrão, fica difícil acreditar em coincidência. Quem se esconde talvez tenha algo a evitar. Ou quem sabe apenas espera a tempestade passar, na esperança de que, no barulho do dia seguinte, ninguém se lembre do silêncio da véspera.
Mas a cidade lembra. E, no fim das contas, a irresponsabilidade pode ser perdoada. Já a má fé, essa cobra o seu preço. Mais cedo ou mais tarde.
Dos leitores:
Bom dia
Sou leitor da Gazeta de Toledo, em especial da coluna Gente & Poder. Gostaria de sugerir uma reportagem sobre o monopólio das linhas ônibus de Toledo para Curitiba. Apesar de Toledo ter 160 mil habitantes, ainda temos uma única empresa nesse percurso, que cobra preços salgados. Sem contar que a empresa também desativou linhas para municípios do entorno de Toledo.
Grato
Jandir Ferrera de Lima – Docente
Do colunista
Caro professor, com certeza iremos lhe dar respostas em breve.
Dos leitores I – Sobre a matéria da cachorrinha resgatada por maus tratos
Elizeu, nós da Algomix, forneceremos ração para ela gratuitamente por seis meses.
Obrigado nobre empresario