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A colheita de arroz se iniciou no Rio Grande do Sul há duas semanas, mas as atividades ainda são pontuais. Pesquisadores do Cepea destacam que a colheita deve começar a ganhar ritmo nas próximas semanas, à medida que as lavouras entram em fase de maturação. Mesmo assim, levantamento do Cepea mostra que os preços já cederam nestas primeiras semanas de fevereiro – a queda da parcial do mês se aproxima dos 4%. De acordo com a Conab, a área cultivada com arroz em casca no Brasil deve ter crescimento de 6,4% na safra 2024/25 frente à anterior, indo para 1,71 milhão de hectares. A produção brasileira pode alcançar 11,79 milhões de toneladas, expressivo aumento de 11,4% sobre o observado na safra passada. A produtividade pode avançar 4,7%, com média de 6,89 toneladas/hectare.

CAFÈ

Ao longo de fevereiro, os preços do café arábica renovaram os recordes reais da série histórica do Cepea, iniciada em novembro de 1996 – os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de janeiro/25. No dia 12 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, atingiu R$ 2.769,45/saca de 60 kg, recorde real. Nos dias seguintes, os preços registraram pequenas oscilações, mas se mantiveram em torno dos R$ 2.700/sc. Apenas em 2025, o Indicador CEPEA/ESALQ já avançou mais de 500 Reais/saca. Segundo pesquisadores do Cepea, os baixos estoques nacional e global da variedade vêm sustentando o movimento de alta. Além disso, a produção brasileira da safra 2025/26 deve ser novamente modesta. A demanda, por sua vez, segue aquecida, mesmo diante dos preços elevados. No campo, as lavouras de arábica estão chegando na parte final do desenvolvimento da temporada. No entanto, o forte calor e alguns dias mais secos, sobretudo nesta semana, deixam produtores em alerta. 

Fonte: Cepea