Por Fernando Braga
Investigações conduzidas pela Polícia Civil culminaram com a prisão de um homem de 19 anos, suspeito de assissinar Flávia Gabriely de Almeida Pinto, de 16 anos. Ele era cunhado da jovem, tendo uma filha de 2 anos com sua irmã.
Apesar de negar o crime, o delegado de Nova Aurora, que conduz as investigações, e o delegado-chefe da 20ª SDP consideram o cunhado suspeito pela morte da adolescente devido a várias incongruências em seu depoimento. Ele foi preso preventivamente e as investigações seguem em curso para comprovar a real causa da morte.
O suspeito alega que saiu com a adolescente para fazerem uso de drogas e que depois de uma overdose cocaína, ela veio a óbito. Em seguida, segundo a versão apresentada, ele a levou até o riacho onde o corpo foi encontrado para esconder o cadáver. Para a polícia, ele está mentindo.
A Polícia Científica está sob a responsabilidade dos exames de necropsia e toxicológico. Com base nos laudos destes exames e outros elementos das investigações, ao final de tudo, a Autoridade Policial poderá afirmar a estimativa da data da morte e sua causa. Portanto, mesmo sabendo que Flávia Gabriely estava desaparecida há 24 dias, não é possível saber, ainda, há quantos dias ela está morta.
Assista a seguir a coletiva de imprensa concedida pelo delegado-chefe da 20ª SDP, Alexandre Macorin, e pelo delegado do DP de Nova Aurora, Leandro Vadalá.
Assista também ao vídeo com as declarações do prefeito de Jesuítas, Edicarlos Grizotto, que acompanhou toda a investigação e esteve na sede da 20ª SDP, em Toledo junto com os delegados. Após a coletiva dos delegados, ele falou à imprensa.
