A Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana (SMSMU) está revitalizando atividades essenciais que haviam sido descontinuadas na Rodoviária e no Terminal Urbano pela antiga gestão da Guarda Municipal (GM). O sistema de monitoramento por câmeras, que estava inacessível aos guardas municipais de plantão desde que o último secretário da SMSMU determinou a retirada dos monitores da sala de controle da GM, foi reinstalado, restabelecendo a capacidade de vigilância em tempo real.

A geladeira voltou

Até mesmo itens básicos de apoio aos agentes, como a geladeira que ficava disponível na sala de controle, haviam sido removidos sob o argumento de que isso poderia levar os guardas a se acomodarem e negligenciarem suas atividades de patrulhamento e vigilância constante. No entanto, nesta terça-feira, 4 de fevereiro, a geladeira foi reinstalada no local, que agora também conta com ar-condicionado, proporcionando condições mais adequadas para o trabalho dos agentes.

As câmeras dos terminais voltam a monitor

As abordagens a pessoas em situação de rua foram intensificadas nesta nova gestão, demonstrando um compromisso renovado com a segurança pública e a assistência social. Além disso, as imagens das câmeras de segurança, que antes só podiam ser monitoradas pela Central de Operações da GM, agora podem ser acompanhadas também pelos guardas de plantão na rodoviária, aumentando a eficiência das operações.

Escala 24 horas volta ao terminal rodoviário

Outro avanço significativo foi o retorno das escalas de plantão de 24 horas na Rodoviária de Toledo. Anteriormente, sob a última gestão, a cobertura havia sido reduzida para o período das 12h às 18h, o que comprometia a segurança em horários críticos.

Guarda Municipal – valorização profissional

O atual secretário destaca que essas mudanças visam, além de proporcionar mais respeito e dignidade aos guardas municipais, criar um ambiente de trabalho mais eficiente e motivador. “Oferecer melhores condições de trabalho reflete diretamente na performance da equipe, promovendo um atendimento de maior qualidade e mais respeito aos milhares de cidadãos que circulam diariamente pela rodoviária, pelo terminal urbano e por nossas vias públicas”, afirmou o secretário.

Os três porquinhos: “Chourinda, nó cego e bôzo”

Enquanto os demais 15 vereadores demonstraram a decência de se comportar como verdadeiros representantes do povo — ou seja, legislar —, três deles se destacaram negativamente. Eles evidenciaram que o Legislativo de Toledo corre o risco de ser prejudicado por suas atitudes, especialmente pelas “porcarias” proferidas na sessão inaugural.

“Chourinda”

Como de costume, esforça-se para transmitir credibilidade, mas suas atitudes antissociais e a incapacidade de dialogar com quem discorda de suas opiniões revelam o contrário. Iniciou a sessão com sua tradicional expressão carrancuda, tentando impor respeito, algo que nunca conquistou de forma genuína.

“O intransparente nó cego”

Posando de defensor da moralidade (sem qualquer base para isso), o vereador conhecido como “nó cego” — que acumula dívidas nos três estados do Sul e responde a mais de 40 processos, muitos por golpes — teve a ousadia de subir à tribuna para falar sobre “transparência”. Um verdadeiro cara-de-pau.

Quando ele assumiu a presidência da Câmara, o órgão ocupava o 16º lugar no índice de transparência do Tribunal de Contas. Sob sua gestão, despencou para a 132ª posição. E ainda assim, ele tem a cara de pau de discursar sobre o tema. Falta-lhe vergonha na cara. Nos anos de 2023 e 2024, sua gestão desastrosa foi marcada por uma queda drástica nesse ranking, resultado da falta de credibilidade e do desprezo pelos valores éticos e legais.

A ironia é que a transparência, tão falada em campanhas, na tribuna e tão negligenciada gestões, não é algo que se perde de repente. Ela escorre aos poucos, como água que vaza por rachaduras. Primeiro, são promessas quebradas. Depois, documentos escondidos. E, finalmente, a credibilidade que evapora, deixando no ar apenas o cheiro de uma política contaminada até por pólvora em horário de expediente.

O “bôzo”

Esse, por sua vez, limitou-se a replicar mensagens recebidas via WhatsApp, diretamente de São Francisco, mais precisamente da Rua Carlos Sbaraini. Um comportamento vergonhoso para alguém que deveria representar o povo com seriedade.

O olho que nunca pisca

Na rotina apressada da rodoviária e do terminal urbano de Toledo, algo voltou a vigiar em silêncio: o monitoramento eletrônico. As câmeras, antes desligadas, agora observam cada canto, como olhos que nunca piscam, garantindo que o movimento da cidade continue sem sobressaltos.

Mas não foi só isso que retornou. Uma geladeira simples, antes retirada sob o pretexto de “evitar acomodação”, agora está de volta, ao lado de um ar-condicionado discreto, lembrando que dignidade também faz parte da segurança.

As escalas de 24 horas foram retomadas, e os guardas municipais, antes limitados ao horário comercial, voltaram a ocupar seu espaço em tempo integral. O terminal segue o mesmo: malas, despedidas, reencontros. A diferença? Agora há um olhar atento, pronto para garantir que cada história possa acontecer com um pouco mais de segurança, e, com menos PSRs, atazanando avida dos transeuntes.