Pois é! Meu “urubu-transição” jurou ter ouvido, durante a primeira reunião do primeiro escalão, uma palavra capaz de tirar o sono de muitos: “auditoria”. Segundo minha ave fétida, a proposta de realizar auditorias em diversas pastas inclui desde contratos até editais de concorrência.
Auditorias em contratos e editais? I
Minha ave ainda me grunhiu que há suspeitas de favorecimentos e até de superfaturamentos em dólares — acredite se quiser. É, de fato, necessário que essas auditorias aconteçam ou que os nobres edis abram várias CPIs para investigar a verdade. Ops! Quase esqueci que a oposição tem maioria… Creio que nem um simples pedido de abertura de CPI venha a ser aprovado.
Auditorias em contratos e editais? II
Entre as investigações que considero essenciais, está a necessidade de o poder executivo e o legislativo virem a público esclarecer os mais de R$ 9 milhões de prejuízo no HRT.
Dotação orçamentária da secretaria da Cultura.
Gabriel Furlan declarou que a dotação orçamentária da Secretaria da Cultura deve atender plenamente suas necessidades. Ele defende que o valor fique acima do mínimo recomendado pela Unesco, que é de 1%, e sugere que ultrapasse 2%.
Gabriel Baierle explica como será a relação entre sua presidência na Câmara de Vereadores e a gestão do prefeito Costenaro, destacando os pontos principais de colaboração e os desafios que poderão vir.
Sebrae em Toledo
A visita de uma comitiva do Sebrae Nacional à Prefeitura de Toledo, nessa terça-feira, evidencia o município como um modelo de desenvolvimento local e de gestão pública. A presença de Bruno Quick junto ao prefeito Mario Costenaro ressalta a relevância da colaboração entre o setor público e o Sebrae para contribuições o crescimento econômico e social.
Associativismo
A abordagem estratégica pela nova administração, com foco em planejamento e diagnóstico detalhado das secretarias, reforça o compromisso com a eficiência e a melhoria da gestão municipal. O associativismo, recomendado pelo prefeito, é destacado como uma ferramenta essencial para promover o desenvolvimento sustentável e a inovação local, alinhando-se à missão do Sebrae de apoiar municípios e regiões no fortalecimento da produção.
Exemplo
Ao apontar Toledo como exemplo para o Brasil, Bruno Quick não apenas elogia os resultados já alcançados, mas também destaca o potencial do município continuar sendo um polo inspirador para outras cidades, evidenciando como políticas bem estruturadas e parcerias estratégicas podem gerar impactos positivos.
Auditorias e suspeitas — O olhar de um observador atento
Na manhã dessa terça-feira, meu “urubu-transição” apareceu em meu escritório com um ar grave, como quem traz notícias que mexem com as entradas da política local. Ele, com suas penas meio desgastadas e seu olhar conspiratório, não podia deixar de compartilhar o que foi ouvido na primeira reunião do novo escalonamento. A palavra que pareava era: “AUDITORIAS”!
E, como se a palavra tivesse o poder de provocar um terremoto, logo surgiram os primeiros barcos. Auditorias em contratos e editais — quem diria? Mas, segundo meu inseparável observador alado, as suspeitas de que rondavam os corredores do poder eram mais do que apenas fofocas de bastidores. Houve rumores de favorecimentos, de contratos que foram feitos sob medida para alguns, e o pior: superfaturamentos em dólares! Acredite se quiser. Mas é claro que a fonte da “transição urubu” não falha — ou pelo menos ele jurava que não.
Mas, aí, entra a velha questão. As auditorias são, de fato, permitidas. Ou será que, como sempre, a ideia é apenas dar uma satisfação à população e seguir com tudo como se nada tivesse acontecido? O que me fez pensar, por um instante, que talvez fosse mais fácil abrir algumas CPIs — aquelas comissões parlamentares de inquérito que deveriam ser a esperança da transparência e da justiça. No entanto, antes que eu pudesse me empolgar com essa ideia, meu “urubu-transição” soltou uma gargalhada abafada. A oposição, você sabe, tem a maioria. Não há chances de um pedido de abertura da CPI passar no Legislativo. Talvez uma auditoria, com sorte, seja suficiente.
O que é, de fato, necessário é que, em algum momento, o Executivo e o Legislativo se unam e venham ao público explicar o inexplicável: os mais de R$ 9 milhões de prejuízo no Hospital Regional. O dinheiro, que ao que tudo indica, evaporou entre burocracias e desvios. Onde foram para esses recursos? Uma explicação honesta e clara poderia ser o início de um novo ciclo para a política local. Caso contrário, as auditorias vão se somar às tantas promessas não cumpridas, alimentando um ciclo vicioso de desconfiança e incerteza.
No fim das contas, fica a pergunta: os auditórios serão realmente um sinal de que algo vai mudar, ou apenas um espetáculo de encenação para dar satisfação às massas? A resposta, como sempre, só o tempo dirá. Por enquanto, sigo atento, observando os próximos passos dessa dança política — porque, se tem uma coisa que aprendeu com o “urubu-transição”, é que em se tratando de contratos e editais, o cenário pode mudar de uma hora para outra. E, como sempre, o que fica no final é uma eterna dúvida: quem lucrou?