Na última sexta-feira, 18 de outubro, o auditório da Associação Comercial e Empresarial de Cascavel (ACIC) foi palco de um evento significativo promovido pelo Programa Oeste em Desenvolvimento (POD). Com o tema “Governança Compartilhada: Caminhos para o Desenvolvimento Regional Integrado”, o Fórum atraiu um grande público, evidenciando o interesse e a importância das discussões relacionadas ao desenvolvimento regional.
Líderes de diversas áreas lotaram o espaço, participando ativamente das apresentações e debates. Durante a programação, foram apresentados resumos dos trabalhos das Câmaras Técnicas que integram o POD, proporcionando aos participantes uma visão abrangente das iniciativas e projetos em andamento.
Um dos pontos altos da programação foi o Talk Show, que discutiu as “Convergências entre o POD e os Conselhos Municipais”. Esse espaço trouxe à tona a necessidade de integração entre as ações do programa e os conselhos, destacando como uma governança compartilhada pode potencializar o desenvolvimento regional. Matéria completa AQUI
Transição com mais agilidade e equipe altamente seletiva
Teve início nesta segunda-feira, 21, a primeira das 28 reuniões de transição na Prefeitura Municipal de Toledo, com prazo para conclusão até o dia 19 de dezembro. Além dos 10 membros oficiais, sendo cinco de cada lado, a comissão contará com a participação de Chumbinho Silva e Dudu Barbosa, representando o Legislativo, além de mais 14 convidados de diversos segmentos e entidades representativas do município.
Diferentemente das transições anteriores, foi estabelecido um cronograma específico, onde cada secretaria realizará sua transição em datas previamente definidas, com reuniões separadas para cada grupo de membros. A coordenação da equipe de transição do prefeito eleito, Mario Costenaro, ficará sob a responsabilidade do Dr. Ruy Fonsatti.
A cegueira da bolha
Nem mesmo após terem sido derrotados por seus próprios erros, a teimosia e soberba do GDO serviram para que entendessem que uma gestão se faz com respeito. Deixar o Sindicato dos Servidores fora da lista de entidades convidadas para participar da equipe de transição é o mesmo que ignorar os servidores municipais. Somente no finalzinho da tarde dessa segunda-feira,21, foi publicada a portaria 582, que inclui o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Toledo. Haja fiasco!
Receita e despesas para 2025
Será realizada nessa quarta-feira, 22 as 18h na Câmara Municipal de Toledo, audiência pública, para a discussão o Projeto de Lei n° 137/2024, do Poder Executivo, que “estima a receita e fixa a despesa do Município de Toledo, para o exercício de 2025”. O evento será realizada na Câmara, perante a Comissão de Finanças e Orçamento (CFO).
Ouro Preto do Paraná, Ouro Preto do Sul ou Ouro Preto de Toledo?
Em setembro de 2022, foi publicado o edital para o plebiscito que aprovaria a criação de um novo distrito em Toledo, abrangendo as localidades de Ouro Preto, Boa Vista* e Sol Nascente. O edital previa que os eleitores dessas regiões votariam em 6 de outubro, coincidentemente no mesmo dia das eleições municipais, aproveitando a presença dos moradores das três linhas.
Ouro Preto do Paraná, Ouro Preto do Sul ou Ouro Preto de Toledo? I
No entanto, de acordo com as informações recebidas, o plebiscito foi cancelado após o Cartório Eleitoral de Toledo expressar preocupações de que a votação simultânea poderia causar confusão para os eleitores. A comissão eleitoral, designada pelo Legislativo e pelo Executivo, informou que uma nova data será marcada para o próximo mês de novembro. Se aprovado, Toledo passará de 11 para 12 distritos.
A transição das sombras
Segunda-feira, 21, foi dado o pontapé inicial nas tão aguardadas reuniões de transição na Prefeitura Municipal de Toledo. Um processo natural, que ocorre a cada mudança de comando, como uma dança ensaiada: quem sai deve entregar as chaves da casa, e quem entra deve começar a pensar em como redecorar. Mas, desta vez, algo pareceu diferente. Um ar de seletividade pairou sobre a cidade, deixando a população com a sensação de que, ao contrário da transparência esperada, a transição está sendo conduzida com um quê de mistério e exclusão.
Foram 28 reuniões agendadas até dezembro, com prazo para encerrar tudo antes do Natal. Uma equipe de transição composta por 10 membros, cinco de cada lado, e mais algumas figuras conhecidas do Legislativo. Até aí, tudo bem. Contudo, o que chama a atenção não é a quantidade de reuniões ou os prazos apertados. O que inquieta é o modo como certos atores da sociedade foram deixados de fora do palco.
Afinal, como explicar a exclusão do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Toledo da equipe de transição? Dos clubes de Serviços? É como fazer uma festa de despedida sem convidar a pessoa que ajudou a manter a casa em ordem. Uma gestão que, em seus últimos momentos, prefere cercar-se daquela bolha seletiva, ignorando a importância dos servidores que seguraram as pontas ao longo de quatro anos, e dos clubes de serviços que apoiam e alavancam as ações públicas mostra sinais claros de desconexão com a realidade – ou seria medo de revelá-la?
O cronograma, definido com precisão cirúrgica, pode até parecer eficiente, mas quando datas são marcadas e portas são fechadas, a transparência deixa de ser uma virtude para se tornar uma cortina de fumaça. A presença de representantes de segmentos e entidades organizadas deveria, teoricamente, ser o fio condutor da abertura e da honestidade. No entanto, quando a ausência do Sindicato – entidade que dá voz àqueles que efetivamente fazem a máquina pública funcionar – dos clubes de serviços (Rotary) é percebida, uma dúvida inevitável se instala: o que está sendo escondido?
Eis que, aos 45 do segundo tempo, surge a portaria 582. Com um malabarismo tardio, pelo menos o Sindicato é finalmente incluído na lista de participantes da transição. Uma correção de rumo? Talvez. Mas o que permanece é a impressão de que a inclusão veio apenas para evitar a vergonha total. Um gesto que revela mais sobre a intenção de minimizar o fiasco do que sobre um verdadeiro compromisso com a transparência.
O episódio deixa um gosto amargo, como se a transição fosse feita mais para proteger interesses e esconder erros do que para garantir um novo começo sólido e honesto para Toledo. Quem sai do poder deixa uma herança não apenas de obras e números, mas de atitudes. E, quando essas atitudes são de exclusão e falta de diálogo, a impressão que fica é a de uma gestão que se despede sem ter aprendido que o respeito, acima de tudo, é o alicerce de qualquer administração.
No final das contas, o que vemos é uma dança da transição em que alguns escolhem dançar nas sombras. Mas, ao contrário do que pensam, as sombras nunca escondem tudo – apenas revelam, para quem sabe olhar, o que realmente está por trás dos movimentos.