Há um certo “frenesi” neste período pós-eleitoral em todos os departamentos, secretarias e, por que não dizer, entre os demais partidos políticos de Toledo. Nos corredores da prefeitura e das autarquias, já surge a preocupação: quem ocupará as cadeiras de secretários ou assumirá a superintendência?
Transição I
Os mais apressados do lado do prefeito eleito já começaram a “nomear” seus secretários preferidos, diretores e até reservar vagas para os demais escalões. Do lado do prefeito derrotado, também se especula uma longa lista de nomes que o vencedor poderá escolher, a ponto de estarem fazendo “apostas” sobre quem ocupará os cargos.
Transição II
Gente, nem mesmo os nomes da equipe de transição foram divulgados ainda, imagine os ocupantes dos demais cargos! A realidade é que ambos os lados estão se precipitando. Vale lembrar que quem decidirá os nomes competentes para cada um das 14 secretarias e demais cargos de 1º escalão e outros mais será o novo prefeito eleito.
Transição III
Jornalisticamente, observo que os nomes de Neuroci Antonio Frizzo, Balnei Rotta, Moacir Vanzo e Edina Schafner, que já substituiu Janice Salvador na Secretaria de Educação, podem vir a compor a equipe de transição.
Quem foi contra, vai para o curso
Recebi diversas mensagens de Guardas Municipais questionando os critérios estabelecidos pelo comando da GM para definir quem deve participar do curso de tiro. Segundo os relatos, muitos dos nomes escolhidos são de pessoas próximas da aposentadoria, outras apresentam limitações físicas que as impedem de atuar nas ruas, e há também aqueles que não desejam trabalhar “armados”.
Quem foi contra, vai para o curso I
Outro ponto levantado pelos guardas é que vários profissionais já estão há mais de dois anos aptos, com curso de formação e teste psicológico concluídos, apenas aguardando o curso de tiro para iniciar o trabalho armado, mas não foram convocados. Entre esses, há guardas municipais que optaram por apoiar o candidato a prefeito oposto ao atual gestor.
Quem foi contra, vai para o curso II
Caros colegas da GM de Toledo, compreendo muito bem esses descontentamentos e, além disso, questiono a qualidade de alguns dos integrantes que estão conduzindo o curso operacional de tiros. Esses instrutores precisam estar em plenas condições físicas para a função. Vale destacar que o coordenador do curso é o mesmo diretor que estava nas ruas durante a campanha do atual prefeito e que, ironicamente, encontra-se em condições físicas bastante limitadas.
O influenciador “crânio”
João Cristofoli, influenciador digital de Toledo, que sofreu um acidente com monociclo e ficou internado em estado grave, fará uma visita à Hoesp/Hospital Bom Jesus nesta quinta-feira, dia 17. João viralizou nas redes sociais ao compartilhar detalhes do procedimento que realizou no hospital, onde parte de seu crânio foi “guardada” em seu abdômen.
O influenciador “crânio” I
Durante a visita, João se reencontrará com a neurocirurgiã Kelly Cristina Bordignon Gomes, responsável pelo procedimento que envolveu a remoção de parte de seu crânio, sua implantação temporária no abdômen e posterior reimplante. Nesta quinta-feira, eles vão falar sobre essa vitória da vida e da profissão.
Apressados pelo Poder: A ejaculação precoce dos grupos políticos
A política é um terreno fértil para todos os tipos de exageros e, por vezes, é palco de uma afobação que beira o cômico. Basta o encerramento das urnas, e já se ouvem os sussurros dos corredores políticos, os cochichos sobre quem assumirá o quê, quem será o grande nome a comandar tal pasta ou ocupar tal cargo. Mas, no frenesi eleitoral, muitos se esquecem de um pequeno detalhe: a cadeira de prefeito ainda nem esfriou, e os mais afoitos já estão fazendo suas “escolhas”.
Essa pressa em comemorar antes do tempo, em ver-se vitorioso antes de o resultado ser consolidado, lembra um episódio que muitos preferem evitar: a “ejaculação precoce”. Na política, como na vida, agir sem a devida paciência, sem respeitar os tempos e os processos, é um erro que cobra seu preço.
Os grupos políticos, logo que o cenário se desenha, já começam a fantasiar seus triunfos. Nomeiam secretários, reservam cadeiras, fazem apostas sobre quem será o superintendente de tal autarquia, quem controlará as chaves de tal departamento e quem, serão os scretários. O ego infla, o entusiasmo transborda, e eles se veem já no poder, controlando tudo e todos. Mas, como diria o ditado, “não se conta com o ovo antes da galinha pôr”. No entanto, esses grupos apressados parecem esquecer o óbvio: só existe um prefeito, e o poder de escolha está em suas mãos.
Enquanto os derrotados ainda tentam entender o que deu errado, o lado vitorioso já está numa corrida desesperada para dividir cargos, como se o jogo já estivesse decidido. As especulações voam soltas, e até o grupo do prefeito derrotado se diverte fazendo apostas sobre quem ocupará os postos-chave no novo governo. No entanto, a realidade permanece inalterada: quem decide, de fato, os nomes é o novo prefeito eleito – e apenas ele.
Talvez, o que esses políticos precisem é de uma dose de humildade e paciência. A pressa em tomar posse mentalmente do poder e em nomear seus preferidos é uma armadilha perigosa. No fim das contas, a “ejaculação precoce” política nada mais é do que uma demonstração de insegurança, um desejo desesperado de controlar o futuro antes mesmo de ele acontecer. Mas, na política, assim como na vida, as vitórias duradouras são aquelas construídas com paciência e sabedoria. Quem precipita o gozo do poder antes da hora, corre o risco de ficar com as mãos vazias quando o verdadeiro momento de decisão chegar. PACIÊNCIA!
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