Nove sindicatos, representando diversas categorias de trabalhadores de Toledo, uniram-se para promover um debate com os três candidatos à prefeitura da cidade. As entidades participantes incluem o Sindicato da Alimentação, dos Trabalhadores em Transporte do agro, da Saúde, dos Professores, dos Servidores, da Construção Civil, do Comércio e dos Bancários.
O debate está agendado para esta quinta-feira, 03 de outubro, às 19 horas, no Auditório Luiz Bombonatto – Edifício Dom Luiz Bombonatto, localizado em frente à Prefeitura de Toledo. O evento terá duração de uma hora e meia.
Presenças confirmadas
Até o momento, apenas Mario Costenaro, do Republicanos, e Nelsi Welter, do PT, confirmaram participação no debate, demonstrando respeito pelos representantes da classe trabalhadora. De acordo com os organizadores, Beto Lunitti, atual prefeito, alegou que não teria disponibilidade em sua agenda.
Expectativa de grande audiência nas transmissões
O debate será transmitido ao vivo por diversas plataformas, como Toledo Web Agora (responsável pela produção e transmissão), Gazeta de Toledo, Jornal do Oeste, To Circulando, além dos canais oficiais dos candidatos participantes e dos sindicatos organizadores. Com isso, os candidatos terão a oportunidade de apresentar suas propostas a muitos eleitores ainda indecisos.
Ausência lamentável
Este evento já se consolidou como um marco histórico por ser organizado pelos trabalhadores de Toledo, com o objetivo de promover um debate democrático e participativo. No entanto, a ausência do atual mandatário, Beto Lunitti, foi recebida com decepção, sendo vista por muitos como uma evasiva.
A “prostituição” e a política
Há muito tempo, a Avenida JJ era conhecida como um ponto de prostituição (Pedro-malaco). E continua sendo até os dias de hoje, abrigando novos pontos de prostituição com nomes mais “discretos”. Parece que esse mundo da “prostituição” não só persiste como também se reinventa e cresce. Nos últimos quatro anos, essa prática ganhou uma nova modalidade: a prostituição política.
Basta observar o modus operandi promovido por certos setores da esquerda, ligados a atual gestor do município, onde se aplica a seguinte regra: “aos amigos, tudo; aos que pensam diferente, o peso da lei”.
Exemplos:
a) Amigos de um influente político vindo de Santa Rosa, concursados como serventes, foram rapidamente promovidos para funções mais vantajosas, recebendo adicionais.
b) Operador de betoneira foi promovido a supervisor, com direito a adicional salarial e liberação para fazer horas extras sem necessidade.
c) Motorista passou a operar a betoneira, também recebendo adicional por essa função.
d) Em um setor com seis funcionários, três deles são “chefes”, cada um ganhando R$ 2.900 de adicional, além de horas extras liberadas à vontade.
e) Outro setor com apenas três funcionários conta com dois deles recebendo adicionais.
f) Funcionário com histórico de embriaguez e agressões, inclusive contra um diretor, foi protegido em diversos episódios.
g) O presidente do sindicato, licenciado para defender os interesses dos trabalhadores, tem usado seu tempo para fazer campanha política durante o expediente.
h) As “concubinas” do rei, em cargos privilegiados, trabalham para beneficiar diretamente a esposa do líder.
O “púlpito” vazio
Nessa noite de quinta-feira, o auditório Luiz Bombonatto estará cheio de expectativas. Dois candidatos, Mario e Nelsi, já estão prontos, ajustando suas falas e olhares. Mas o terceiro espaço, destinado a Beto Lunitti, permanecerá vazio.
Os sindicatos que se organizaram com grande esforço. Trabalhadores de vários setores aguardam para ouvir o que os políticos têm a dizer sobre suas vidas e demandas. No entanto, Lunitti, o atual prefeito, alegou que não tinha espaço em sua agenda.
Durante o debate, os leitores, ouvintes e espectadores prestarão atenção nas propostas de Mario e Nelsi, mas será difícil ignorar a ausência do atual prefeito. Aquele espaço vazio, simbolizará mais do que uma ausência física, será a falta de diálogo com quem tem a caneta na mão.
Quando o evento terminar, a imagem da cadeira vazia vair ficar na mente de todos. Porque, muitas vezes, o silêncio de quem não comparece fala mais alto do que qualquer discurso.
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