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Proprietária de trailer de lanches em Toledo rebate acusação de mulher multada por vender salgados sem alvará

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Por Marcos Antonio Santos

Na semana passada e nessa quarta-feira, 18, a Gazeta de Toledo contou a história de Lucilene Theodoro da Silva, que afirmou ter sido impedida de vender seus salgadinhos em frente à sede do Ciscopar, no Jardim Coopagro. Por não ter o alvará, ela foi multada em R$ 1.619,20, valor aplicado pela ausência da autorização para a venda de seus produtos alimentícios. Lucilene relatou que a multa foi reduzida para R$ 404,00 e que procurou a Sala do Empreendedor de Toledo para se formalizar como Microempreendedora Individual (MEI).

Segundo Lucilene, os problemas começaram depois que outro negócio, um trailer de lanches, foi instalado em frente ao Ciscopar. “Na mesma semana da instalação do trailer, eu fui multada”, contou ela.

Clair Paula Schmidt, proprietária do trailer, desmente as alegações de Lucilene.

“Trabalhamos de forma correta, somos a favor de fazer tudo certo. E aí isso aconteceu. Foi muito feio. Fui conversar com o pessoal e disse a eles que essa não é a conduta adequada, de divulgar as coisas e falar coisas sem sentido. Nós temos alvará, e pela lei, não pode haver ninguém vendendo dentro de um raio de dois quilômetros do nosso trailer, mas nem por isso fizemos a denúncia, como ela alegou. Ela me disse que não tinha a intenção de dar a entrevista, mas, infelizmente, isso nos prejudicou, porque muitas pessoas vieram até nós. E todos dizem que sempre tratamos todos bem, que estamos aqui há muito tempo, e que agora conseguimos o trailer. Isso é inveja”, afirma Clair.

Ela comenta que chega ao local às 4h da manhã e vai embora às 19h. “É corrido, chego em casa e tenho crianças autistas que exigem toda a atenção. A gente também poderia colocar picolés para vender, mas não fazemos isso, pois é uma maneira de eles ganharem dinheiro. Eles não podem vender aqui porque não têm alvará”.

De acordo com Clair, Lucilene e seu esposo, Aparecido da Silva, não têm permissão para estar naquele local em frente ao Ciscopar, pois não possuem nenhuma liberação, mas continuam vendendo picolés. “Está tudo errado. A multa foi diminuída, e na semana que vem o alvará dela será emitido, mas ela não pode estar aqui enquanto não tiver o documento. E a lei é bem clara: onde há um trailer, num raio de dois pontos, não pode haver outra pessoa vendendo, exceto as lojas fixas”, ressalta Clair.

Clair, que também tem um trailer de lanches em frente ao Hospital Regional, conta que ela e seu esposo permitiram ao outro casal vender picolés nas proximidades. “Em poucos dias, eles já começaram a trazer assados e fritos, e nós fomos deixando, pois tínhamos o MEI. Agora, depois de quase dois anos, conseguimos comprar um trailer e regularizamos a situação, abrindo uma microempresa. Não é o único; temos um trailer também nas proximidades do Hospital Regional. Pagamos impostos, e não é pouco”, enfatiza Clair Paula Schmidt.

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