É expressamente proibida a utilização de expressões ou siglas pertencentes a qualquer âmbito da administração pública, conforme o §1º do artigo 25 da Resolução TSE n.º 23.609/2019. Diante disso, acredito que a Justiça Eleitoral já tenha estabelecido um prazo para que os candidatos alterem suas nomenclaturas em todo o material de campanha eleitoral, sob pena de cassação do registro.
Alguém denunciou?
Por exemplo, na cidade de São Pedro do Iguaçu, o Meritíssimo Juiz da 148ª Zona Eleitoral de Toledo concedeu um prazo de 3 dias para que o nome de urna do candidato a prefeito “KIKO DA SAÚDE” fosse substituído, bem como determinou que todo o material de campanha com o “nome irregular” fosse recolhido. Vejo que em nosso município a aplicação da lei deva começar pela professora Marli, conhecida como “do Esporte”, e se estenda aos demais candidatos que se enquadram nessa infração, incluindo os que utilizam na campanha e na urna a palavrinha mágica “Saúde”. Alguém vai formalizar denúncia à Justiça Eleitoral para que tais candidatos se adequem à normativas? Vale ressaltar que aqueles que infringem a Resolução do TSE são obrigados a recolher todo o material de campanha distribuído com os “nomes irregulares”.
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A saúde de Toledo melhorou?
Um funcionário da EMDUR desabafou nas redes sociais sobre o péssimo atendimento que um de seus filhos recebeu no sistema de saúde de Toledo:
“A triste realidade da saúde em Toledo. Hoje pela manhã, minha esposa procurou o posto de saúde do Jardim Cosmos para uma consulta. Havia uma fila, mas não havia médico para atender. Então, a enfermeira a encaminhou para o posto do Coopagro, onde ela conseguiria ser atendida, pois sua pressão estava em 22/12. No entanto, o médico de lá a mandou para a UPA, e, ao chegar, sua pressão estava em 20/12. O médico da UPA afirmou que esse não era um caso para ser atendido ali, receitou 6 gotas de Clonazepam e a mandou para casa dormir. Sou leigo, mas Clonazepam é para baixar a pressão? E se a pressão não baixar, para onde ela deve ir?” relatou o funcionário.
Para os “munícipes” multa. Já para o município: Faça o que eu digo e não o que faço”.
Há meses vejo que o município, voraz como sempre em aplicar “multas”, vem notificando os contribuintes que não construíram suas calçadas. Nisso eu assino sobre. Mas, há uma necessidade de o próprio município, através de seus gestores também respeitem o nosso Código de Postura e a começar por construir as devidas calçadas onde não tem e, manter a existentes pelo menos, transitável aos pedestres.
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Vejam essas imagens que recebi em partes da rua Carlos Barbosa.
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“Niver” concorrido
Estive presente no aniversário do empresário Conibero Niedermeyer, mais conhecido como Beto do Almayer, que aconteceu neste domingo, 25 de agosto. Foi uma grande festa convencional, onde Beto optou em reunir familiares, fornecedores, diretores da rede de mercados, membros da imprensa e amigos próximos de toda a nossa região e de alguns estados. A celebração não poderia ser diferente: o prato principal foi o icônico porco no rolete, um símbolo da nossa cultura local. E o local escolhido, claro, foi o mais apropriado — o Clube Caça e Pesca, o berço de nossa famosa festa gastronômica.
O domingo foi marcada por risadas, histórias e aquele calor humano e solidariedade (cada convidado tinha que levar 1kg de alimento que será destinado a entidades filantropicas) que só uma reunião de amigos proporciona. Entre uma garfada e outra do delicioso porco no rolete, podia-se sentir o clima de camaradagem e respeito que Beto cultivou ao longo dos anos, tanto nos negócios quanto nas amizades. Ali, no coração gastronômico de Toledo, ele celebrou não apenas mais um ano de vida, mas também a sua trajetória de sucesso, marcada pela simplicidade e pelo afeto genuíno.
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Crônica: O Jogo dos Nomes
Ah, a eleição! Esse período efervescente onde os candidatos se reinventam com nomes que apelam ao coração do povo. “Kiko da Saúde”, de São Pedro do Iguaçu, “Marli do Esporte”, de Toledo, entre tantos outros, tornam-se quase personagens de uma novela eleitoral já assistida. Mas o que acontece quando esses personagens ultrapassam os limites da ficção e adentram ao mundo das regras rígidas da Justiça Eleitoral?
Segundo a Resolução TSE n.º 23.609/2019, é proibido o uso de expressões ou siglas que remetam a qualquer âmbito da administração pública. Ora, soa quase como uma brincadeira infantil de “não pode falar essa palavra”. E quem pensaria que “saúde” e “esporte” ou “UPA” e “AMBULÂNCIA” entrariam nesse jogo? No entanto, o Meritíssimo Juiz da 148ª Zona Eleitoral de Toledo, deu três dias para “Kiko da Saúde” repensar sua identidade de urna e na campanha.
E por aqui em Toledo, alguém vai formalizar denúncia para que a Justiça Eleitoral alcance os infratores? A professora Marli, tão popular como “do Esporte”, entre outros nomes ligados a “SAÚDE”, serão os próximos a receber uma cartinha judicial? O cenário se torna quase cômico. Parece uma caça ao tesouro, ou melhor, uma caça às palavras, onde a “saúde” virou um termo perigoso e “esporte” um convite à transgressão.
O desenho eleitoral está assim: um palco onde candidatos se desdobram para conquistar corações, mas que também precisam driblar as regras do jogo. E enquanto uns mudam de nome para evitar a cassação, outros talvez achem que a única coisa que deve ser cassada é a paciência de quem tenta entender o que, afinal, pode ou não pode ser dito.
Será que alguém em Toledo vai formalizar denúncia junto ao Fórum Eleitoral? Aguardemos o próximo capítulo dessa novela chamada Eleições 2024.
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