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Agricultura de Precisão e digitalização: o que é possível avançar na produtividade?

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O Sindicato Rural de Toledo participou do Seminário sobre Agricultura de Precisão, com a presença de pesquisadores brasileiros e da Universidade de Agricultura e Tecnologia de Tóquio (Japão). Realizado na unidade do Senai/Toledo, o evento debateu os desafios e potencialidades para a implementação de ações e o aproveitamento da ciência de dados na melhoria dos índices de produtividade. O Sindicato Rural Patronal esteve representado pelo vice-presidente, Edenilson Copini, e pela assessora de assuntos ambientais da entidade, Silvia Peixer.

Na avaliação dos participantes, existem caminhos viáveis para a adoção de práticas de precisão com os recursos tecnológicos disponíveis no momento, muito embora se tenha clareza de que o potencial é maior quando existe a conectividade no campo. Contudo, esse não é um elemento que impede o produtor de aproveitar o que a agricultura de precisão tem a oferecer.

O professor Ricardo Sobjak, da UTFPr, um dos palestrantes do evento, considera que a coleta e análise de solo, dados planilhados e inserção em software já permitem o cruzamento de informações para que o produtor trabalhe com as recomendações e definições de áreas de manejo. No entanto, ele salienta que o debate sobre agricultura de precisão propõe mudança de paradigma a fim de que o produtor veja a importância do uso da tecnologia e do uso de dados e compreenda aquilo que ocorre na sua propriedade. Após isso, ele pode tomar decisões assertivas, como por exemplo na quantidade correta de insumos a ser aplicada. “Com a agricultura de precisão ele consegue olhar para essa realidade a fim de reduzir seu custo operacional e evitar desperdícios. Há inúmeras situações que podem ser observadas no campo, mas o principal é olhar a terra como dados para melhorar o processo produtivo”, sublinha.

Já a professora Aline Limberger, do curso de Agronomia da PUCPR, e que também trabalha com geoprocessamento, considera que é possível adotar práticas de agricultura de precisão na realidade local de pequenas e médias propriedades rurais, predominantes no Oeste do Paraná. Independente do tamanho da propriedade, o produtor já pode formar uma base de dados para auxiliar nesse processo. “Quase todo pequeno, médio ou grande produtor rural tem algo anotado. A ideia da agricultura de precisão é conseguir extrair desses dados as informações que permitam melhorar a propriedade”, afirma.

Foto: SRT

RECURSOS DISPONÍVEIS GRATUITAMENTE

Atualmente se fala muito dos recursos tecnológicos disponíveis, como sensores diversos para as atividades da agricultura e pecuária que identificam temperatura e umidade. Além disso, entram muito forte na agricultura de precisão e análise de dados as imagens de satélite. Algumas dessas imagens estão disponíveis gratuitamente e permitem olhar a propriedade nos últimos anos, sendo possível produzir comparativos de informações, por exemplo, sobre a formação da vegetação. A especialista explica que se existem manchas recorrentes no lugar, isso pode levar a questionamentos acerca da baixa produtividade. “Por meio da agricultura de precisão, a propriedade rural não é mais tratada por igual. Com os recursos disponíveis, o produtor consegue identificar onde estão os problemas para agir de modo pontual, sem desperdiçar tempo e dinheiro. Esse é um dos princípios da agricultura de precisão”, destaca.

UNIDADE PELA AGRICULTURA DE PRECISÃO

Os avanços neste segmento ainda podem ser melhorados com a conexão do tema entre governo, empresas e produtores rurais. É o que destaca o pesquisador da Embrapa Instrumentação, Ricardo Inamasu, que participou do evento como palestrante. “A sensação que temos é que depende de um trabalho conjunto. O resultado tem que ser buscado de maneira integrada entre poder público, empresas, academia e produtores”, sugere. Além disso, ele considera que as várias tecnologias disponíveis precisam ser integradas, e a agricultura de precisão é uma delas, visando responder rapidamente à demanda da sociedade por um sistema de produção que observe os aspectos econômicos, ambientais e sociais.

O Seminário de Agricultura de Precisão trouxe a Toledo uma delegação do Japão. Um dos palestrantes foi o professor Sakae Shibusawa, da Universidade de Agricultura e Tecnologia de Tóquio.

Fonte: SRT

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